Abri um sorriso e mexi os dedos dos pés sentindo Matheo mexer neles e me causar cócegas.— Seus pés são lindos— Me sentei na cama e tirei alguns cachos da frente do rosto, o encarei, Matheo estava sentando na beira da cama e agora a mão dele tinha subido até minhas pernas.
Ele estava tendo todo esse acesso por eu estar de saia curta. Coisa que não costumava usar, mas estávamos sozinhos em casa.
— Você gosta dos meus pés?—Ele fechou os olhos e concordou abrindo um sorriso fofo, que eu dificilmente via.
— São lindos e delicados— Disse e eu me ergui subindo no colo dele, Matheo me envolveu em seus braços, e eu abracei o pescoço dele, amava esses momentos nosso, só existia a gente no mundo— Quando as coisas se resolverem eu vou te levar até a Tailândia— Eu arregalei os olhos.
— Nunca estive na Tailândia— Eu disse.
— Onde você já foi?
—Orlando, Nova York…e algumas ilhas por aqui— Ele revirou os olhos e eu lhe dei um tapa— Não conheço lugares tão legais quanto você.
— Odeio lugares previsíveis…enquanto uns querem conhecer Novas York, eu quero Islândia…Bali.
— Vai me levar pro gelo?—Indaguei.
— Aham…é vamos ficar no quarto o dia todinho…vai ser uma delícia— Sorri envergonhada.
— Eu queria ir pra algum lugar com safari, ver leões de perto— Falei— Sei lá…você gostaria?
— Já fui— Meus ombros caíram.
— Você já foi para todos os lugares— Cruzei os braços— Queria ir pra algum lugar que fosse a sua primeira vez também.
—Vai ser a primeira vez que eu vou com o meu amor— Disse— É uma experiência nova, novos objetivos— Ele beijou meus lábios— Novos momento— Outro beijo— Vai ser novo pra mim também, de uma forma diferente. Mas novo.
— Quando a gente vai viajar?—Perguntei curiosa. Passei minha mão pelo seu peito observando as tatuagens.
— Quando as coisas estiverem melhor, prometo— Concordei.
Gargalhei sentindo ele puxar minha saia pra cima e a embolar na minha cintura, a mão quentinha tocou minha bunda e eu arfei. Acho que estava passando a ficar viciada nisso, não tinha coragem de falar. Mas eu queria ele o tempo inteiro.
— Eu tenho que sair— Disse beijando meu peito e puxando a alça da blusa de cetim pra baixo, Matheo lambeu meu peito e depois me encarou.
—Vou na casa da minha mãe— Ele parou a brincadeira nos meus peitos e me olhou sério demais— O que foi?
— Vai fazer o que lá?—Indagou e eu franzi a testa, nunca me perguntava essas coisas, por que tava fazendo agora.
— Por que ela é minha mãe, vou visita-la— Matheo franziu a testa e mordeu o lábio.
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Em Honra A Máfia - Livro 2 Série "Cosa Nostra"
RomansaTalvez eu não merecesse ter ela. Ela era boa demais. Doce demais. Linda demais. Ela era pura. Inocente. Quase um anjo. Eu não tinha um pingo de humanidade. Não era bom. Nem doce. A parte do lindo, talvez. Não era um homem puro. Muito men...