Talvez eu não merecesse ter ela.
Ela era boa demais.
Doce demais.
Linda demais.
Ela era pura.
Inocente.
Quase um anjo.
Eu não tinha um pingo de humanidade.
Não era bom.
Nem doce.
A parte do lindo, talvez.
Não era um homem puro.
Muito men...
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Eu estava sentindo uma leve dor, onde levei o tiro, e honestamente não me importava muito. Já fui ferido tantas vezes que sei diferenciar facilmente algo grave de algo simples. Esse tiro foi uma bobeira. E nem por um caralho que vou falar qualquer coisa que impate a minha foda. Não fazia ideia do que Nadja havia dito para a minha mulher no telefone e amanhã faria um jeito de rastrear a ligação. Mas agora eu só queria continuar de onde paramos. Eu estava sentando na cabeceira da cama, Vittoria foi até o closet e eu estava lhe esperando. Alisei o meu pau devagar somente pra aguentar os momentos de tortura, esperar era a tortura no caso.
Ergui os olhos quando ela saiu do closet nua com uma gravata minha na mão e subiu na cama engatinhando até mim. Eu sorri, meu cérebro era podre os suficiente pra pensar em mil coisas que ela poderia fazer com a porra da gravata.
— Você é só meu— Murmurrou ficando sobre os joelhos e me deu um beijo calmo.
— Eu sou— Falei contra seus lábios e levei a minha mão até seus seios gostosos, os apertei devagar explorando um pouco deles. E como ela não reclamou, eu apertei um pouco mais.
— Vou cobrir seus olhos— Disse ao se arrastar até meu colo e segurar a gravata com as duas mãos.
Vittoria trouxe a gravata até meu rosto e sorri ao sentir seus dedos tocarem meu rosto e depois a parte de trás da minha cabeça onde ela deu o nó. Me arrepiei inteiro quando senti seus lábios no meu pescoço, umedeci meus lábios e suspirei sentindo beijos, até que a filha da puta deslizou a língua pelos meus mamilos. Porra, nenhuma mulher já fez isso. Engoli seco.
—Vittoria…—Tatiei seus cabelos enfiando meus dedos por dentro delas.
Minha esposa desceu os lábios pelo meu abdômen e fiquei realmente ansioso pra receber o sexo oral que ela iria me dar. Levando em conta que não houveram muitos e eu estava louco para receber mais dela. Era bom que estivesse se soltando comigo, mesmo que devagar, e mesmo que se sentisse mais confortável comigo vendado. Chegaria o dia em que ela não teria vergonha, e eu poderia apresenta-la aos meus gostos.
— Oh…— Gemi alto quando senti seus lábios quentes e úmidos ao redor do meu pau.
Somente na glande, mas tão gostoso que se ela ficasse só ali, me levaria ao orgasmo facilmente. Entre abri os lábios recebendo uma sucção gostosa na cabecinha que com o tempo se tornou mais intensa, e ao mesmo tempo ela passou a mover as mãos devagar no restante da extensão.
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