Cruzei os braços e encarei Vladmir com nojo, já sabia que ele era fraco, não era de nenhuma máfia, não foi criado pra aguentar tortura, como eu.Abri um sorriso e me aproximei, Vladmir estava de cabeça baixa, estava sem blusa e o peito com pequenos cortes que ardiam para um caralho. Nunca fui sequestrado, mas já passei por sessões de tortura, coisa de treinamento mesmo. E fui muito bem, não entreguei os pontos. Bati meu pé contra o dele e vi quando ele ergueu a cabeça e me encarou, piscou os olhos duas vezes antes de sorrir.
— Eu pensei que me daria uma recepção mais legal— Riu mas fez careta em seguida— Afinal, somos quase família.
Meu sorriso desapareceu, ele sabe que a filha teve um caso comigo, óbvio.
— Vamos lá, Vladmir— Me aproximei da mesa com itens de tortura e peguei um massarico— Me diz algo útil?
— Vai me matar de qualquer forma— Ele disse baixo e eu dei um sorriso de lado.
— Mas eu posso decidir se a sua morte será lenta ou rápida— Me aproximei dele acendendo massarico e levei até sua canela vendo a pele começar a borbulhar e ele gritar de forma que machucou meus ouvidos.
Me afastei vendo a carne vermelha, enquanto ele suava e me encarava de olhos arregalados.
— Você que sabe…
— Você é um burro— Disse ofegante e riu— Achei que fosse perceber antes que a Nadja era minha filha— Passei a língua pelos lábios, interessado— Eu queria expandir meus negócios sabe e sabia que não ia ser de qualquer jeito que ia conseguir me dar bem aqui na Sicilia. Aí sugeri que ela seduzisse você.
Como eu pensava, tudo foi armada sobre a Nadja, nada foi de verdade. E não me doía saber disso, não era uma traição do que a gente viveu, era uma traição a Cosa Nostra, mas não sentia nada por ela.
— Mas agora, se ela pisar aqui na Sicília, morre— Ele me olhou e os vo escurecer— A sua filha…é uma traidora.
— Você não pensou assim quando vivia a fodendo por ai— Lhe encarei com nojo e voltei a ligar o massarico me aproximando.
E fui onde eu já queria, na pele sensível do pescoço, abri um sorriso ouvindo o barulho da pele fritando e o cheiro de queimando começando a subir. Vladmir até que resistiu, se debatendo contra a cadeira. Voltei a me afastei e fui até a mesa pegando uma garrafa de álcool, me aproximei e despejei sobre sua pele, me afastei pegando um cigarro e o acendi dando uma tragada, virei os olhos em direção ao homem frito, que estava incapaz de falar. Dei mais uma tragada no cigarro e liguei a câmera do celular virando para ele. Joguei a binga em sua direção e o rastro de fogo cobriu o corpo dele o queimando vivo, enquanto isso a minha câmera gravava tudo. Meu lado provocativo queria muito que o vídeo chegasse até a Nadja para ela ver o pai morrendo.
(...)
Subi na cama com cuidado e encarei minha esposa dormindo toda encolhida, havia buscado a Vittoria na casa do Rael depois que matei o infeliz do Vladmir. E naquela horário ela já está a mais quietinha, não falou nada desde a hora que saímos da casa deles. E quando chegou em casa, mal consegui subir as escadas, quando a encarei ela estava pálida e precisei traze-la para o quarto. Ela se trocou e veio deitar. Passei a mão por seus cabelos e deixei um beijo em sua cabeça.
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Em Honra A Máfia - Livro 2 Série "Cosa Nostra"
RomanceTalvez eu não merecesse ter ela. Ela era boa demais. Doce demais. Linda demais. Ela era pura. Inocente. Quase um anjo. Eu não tinha um pingo de humanidade. Não era bom. Nem doce. A parte do lindo, talvez. Não era um homem puro. Muito men...