24° capítulo

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Cruzei os braços e encarei Vladmir com nojo, já sabia que ele era fraco, não era de nenhuma máfia, não foi criado pra aguentar tortura, como eu

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Cruzei os braços e encarei Vladmir com nojo, já sabia que ele era fraco, não era de nenhuma máfia, não foi criado pra aguentar tortura, como eu.

Abri um sorriso e me aproximei, Vladmir estava de cabeça baixa, estava sem blusa e o peito com pequenos cortes que ardiam para um caralho. Nunca fui sequestrado, mas já passei por sessões de tortura, coisa de treinamento mesmo. E fui muito bem, não entreguei os pontos. Bati meu pé contra o dele e vi quando ele ergueu a cabeça e me encarou, piscou os olhos duas vezes antes de sorrir.

— Eu pensei que me daria uma recepção mais legal— Riu mas fez careta em seguida— Afinal, somos quase família.

Meu sorriso desapareceu, ele sabe que a filha teve um caso comigo, óbvio.

— Vamos lá, Vladmir— Me aproximei da mesa com itens de tortura e peguei um massarico— Me diz algo útil?

— Vai me matar de qualquer forma— Ele disse baixo e eu dei um sorriso de lado.

— Mas eu posso decidir se a sua morte será lenta ou rápida— Me aproximei dele acendendo massarico e levei até sua canela vendo a pele começar a borbulhar e ele gritar de forma que machucou meus ouvidos.

Me afastei vendo a carne vermelha, enquanto ele suava e me encarava de olhos arregalados.

— Você que sabe…

— Você é um burro— Disse ofegante e riu— Achei que fosse perceber antes que a Nadja era minha filha— Passei a língua pelos lábios, interessado— Eu queria expandir meus negócios sabe e sabia que não ia ser de qualquer jeito que ia conseguir me dar bem aqui na Sicilia. Aí sugeri que ela seduzisse você.

Como eu pensava, tudo foi armada sobre a Nadja, nada foi de verdade. E não me doía saber disso, não era uma traição do que a gente viveu, era uma traição a Cosa Nostra, mas não sentia nada por ela.

— Mas agora, se ela pisar aqui na Sicília, morre— Ele me olhou e os vo escurecer— A sua filha…é uma traidora.

— Você não pensou assim quando vivia a fodendo por ai— Lhe encarei com nojo e voltei a ligar o massarico me aproximando.

E fui onde eu já queria, na pele sensível do pescoço, abri um sorriso ouvindo o barulho da pele fritando e o cheiro de queimando começando a subir. Vladmir até que resistiu, se debatendo contra a cadeira. Voltei a me afastei e fui até a mesa pegando uma garrafa de álcool, me aproximei e despejei sobre sua pele, me afastei pegando um cigarro e o acendi dando uma tragada, virei os olhos em direção ao homem frito, que estava incapaz de falar. Dei mais uma tragada no cigarro e liguei a câmera do celular virando para ele. Joguei a binga em sua direção e o rastro de fogo cobriu o corpo dele o queimando vivo, enquanto isso a minha câmera gravava tudo. Meu lado provocativo queria muito que o vídeo chegasse até a Nadja para ela ver o pai morrendo.

(...)

Subi na cama com cuidado e encarei minha esposa dormindo toda encolhida, havia buscado a Vittoria na casa do Rael depois que matei o infeliz do Vladmir. E naquela horário ela já está a mais quietinha, não falou nada desde a hora que saímos da casa deles. E quando chegou em casa, mal consegui subir as escadas, quando a encarei ela estava pálida e precisei traze-la para o quarto. Ela se trocou e veio deitar. Passei a mão por seus cabelos e deixei um beijo em sua cabeça.

Em Honra A Máfia - Livro 2 Série "Cosa Nostra"Onde histórias criam vida. Descubra agora