52° capítulo

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Ela abriu a boca pra dizer algo e voltou a fechar olhando em direção a porta que eu consegui abrir

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Ela abriu a boca pra dizer algo e voltou a fechar olhando em direção a porta que eu consegui abrir. Eu percebia a confusão em seu rosto, afinal, como ela mesmo dizia eu era uma “bonequinha” frágil e incapaz.

— O que pretende?—Indagou cruzando os braços—Conseguiu abrir a porta, eu prometi que não mataria você, mas agora você conseguiu me irritar bastante.

— Você também conseguiu me irritar— Desci meus olhos acompanhando seus passos lentos numa tentativa de se aproximar de mim, dei um passa para trás.

— Joga essa faca no chão— Disse— Pra isso ser justo. Vamos Vittoria, não seja covarde— Ela passou a mão pelos cabelos escuros.

— Você quer que eu seja justa, quando tentou pegar um bebê e uma mãe, sem que eles tivessem a chance de se defender.

—Bom, não era eu, era o Emir.

— Você matou a minha mãe.

—Vamos ser verdadeiras, aquela mulher não era boa merda nenhuma— Ela esbravejou— Ela faria qualquer coisa pra se dar bem inclusive foi ela a covarde que fez o contato entre a Cosa Nostra e a Bratva, quando tentamos o sequestro. Sei lá, se oferecemos um milhão a mais ela entregava você de mão beijada— Engoli seco— Eu nem imagino o que é ser uma decepção.

— Cala a boca— Joguei a faca contra a mesa avancei parando a centímetros dela que ergueu o nariz me encarando.

Com a visão periférica vi quando ela ergueu a mão direita e antes de conseguisse trazer até meus cabelos eu lhe empurrei fazendo-a cair no sofá e me encarar. Ela levantou rapidamente e dessa vez foi rápida demais me acertando um soco no rosto, o que me deixou tonta e eu cambalei para trás, senti suas mãos no meu pescoço e logo depois a parte de trás da minha cabeça bater contra a porta, tossi levando as mãos até as suas tentando afasta-la.

— Isso é pra você aprender que comigo não se brinca— Ela me acertou um soco no estômago.

Enfiei as unhas em seus braços tentando afasta-la, sentindo a falta de ar me atingir, fechei os olhos tossindo e voltei a abri-los encontrando um sorriso debochado para mim.

“Você precisa ser impecável no que faz, a melhor” papai disse enquanto eu colocava as luvas protetoras para as mãos “As pessoas sempre vão te subestimar por ser o que é, e de onde é. Esse é seu ponto alto, eles não esperam muito, e você entrega o oposto”

Consegui forças de algum lugar dentro de mim, talvez fosse a raiva, a vontade de estraçalhar ela. Dobrei o joelho acertando entre suas pernas, eu era mulher e sabia que doeria, primeiro ela arregalou os olhos e depois se afastou. Eu puxei o ar rapidamente para os meus pulmões enquanto ela levava as mãos até o meio das pernas. Me aproximei acertando um soco no queixo, lateral do rosto era para amadores, se do lado deixava tonto, no queixo era pra nocautear, só não dei mais forte porque não queria que ela desmaiasse antes que eu mostrasse tudo pra ela.

Em Honra A Máfia - Livro 2 Série "Cosa Nostra"Onde histórias criam vida. Descubra agora