60° capítulo

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Fechei a mão em pulso e acertei um soco no filho da puta, ele caiu no chão e tossiu, era tão fraco, que me dava vontade de matar

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Fechei a mão em pulso e acertei um soco no filho da puta, ele caiu no chão e tossiu, era tão fraco, que me dava vontade de matar.

— Ela tá mentindo— Me aproximei dele chutando sua barriga— Por favor me deixa explicar, eu juro…

— Hoje eu tô sem paciência— Falei acertando outro chute—Pode ficar tranquilo, vamos dar o apoio que a sua esposa merece, afinal, ela ficava viúva.

Peguei minha arma e apontei pra ele. Era um soldado nossa, cuja a esposa era funcionária da casa da Esmeralda, e ele cometeu um belo erro quando deixou ela chegar com o olho roxo para trabalhar. Esmeralda que perguntou e a mulher disse que sofria agressões a muito tempo. Ele era um agressor, abusador. E eu me ofereci para dar um fim, sem contar que a mulher disse que ele a estuprou.

— Ela tá fazendo isso porque está com raiva— Me abaixei olhando o lixo que ele era.

— E o olho roxo?

— Ela me irritou…

— Seu filho da puta!—Murmurrei.

Fiquei de pé e mirei a arma na cabeça atirando, dei um passo para trás evitando me sujar com o sangue imundo dele. Diz sinal para os soldados.

— Some com ele da minha frente— Me afastei indo lavar as mãos e depois sai do galpão.

O meu nível de estresse estava no maximo essa semana, eu estava odiando não ter controle sobre tantas coisas. A minha mulher estava sofrendo e não tinha nada que eu pudesse fazer sobre isso, o que me irritava muito. E eu acho que a culpa disso tudo é somente minha, afinal, ela esta ótima de saúde, o problema era eu, e agora eu pensava em tantas coisas que poderiam estar nos causando isso. Talvez o cigarro ou até mesmo o álcool, se pudesse desistia da ideia de ser pai, unicamente para não ter que ver a expressão da minha mulher toda vez que os testes davam negativo.

Sai do galpão e entrei no carro tirando meu celular do bolso, Vittoria tinha me enviado uma mensagem perguntando se eu já estava indo para casa, e eu respondi rapidamente antes de desligar o celular e ligar o carro. O último mês, talvez tenha sido o mais difícil pra gente. Estávamos esperançosos mas a cada vez que vinha um resultado diferente do que a gente esperava, eu me sentia um pouco mal.

No mês passado, foi quando mais sentimos, a gente realmente achou que ela estava grávida, e senti minha esposa meio triste depois disso. Nos fomos ao médico mais uma vez, e de novo, ele só disse que devíamos continuar tentando. Eu quis atirar na cara dele, nos já estávamos fazendo isso, não estava dando certo. E foi aí e eu e ela resolvemos que talvez não fosse o momento. Hoje decidimos sair um pouco, pra esquecer essa merda toda. Ia leva-la a para jantar hoje num lugar diferente, tentar esquecer um pouco dos problemas.

Quando cheguei em casa, não guardei o carro na garagem, deixei no jardim, pretendia sair daqui a pouco mesmo. Sai do veículo e arrumei minha roupa caminhando até minha casa, eu pensei que encontraria Vittoria, talvez se arrumando, mas quando cheguei na sala encontrei-a sentada no sofá com as mãos no colo, e puta merda! Eu seria capaz de inciar uma guerra agora.

As bochechas vermelhas, os olhos úmidos de lágrimas…

— O que aconteceu?—Me aproximei jogando as chaves em qualquer lugar e me aproximei tocando seus cabelos—Tudo bem?— Os lábios estavam afastados e muito vermelhos— Falam comigo amorzinho…

Ela piscou um par de vezes, parecia um pouco chocada e assustada, me afastei e tirei minha arma do cós da calça e segui até a sozinha conferindo se estava tudo bem, antes de voltar e me ajoelhar na sua frente.

— Vittoria, fala comigo. O que aconteceu?

Ela me encarou por alguns segundos.

—Eu acho que eu fiz alguma coisa errada— Disse respirando rápido demais.

— Ei, se acalma— Pedi— O que foi? Fala pra mim…

— Eu tô sentindo muita dor— Tocou a barriga—Eu acho que eu tô grávida…

— Espera, tá sentindo dor aonde? E como assim grávida? Você já fez o teste, deu negativo—Ela negou e fechou os olhos.

— Não fiz esse mês, eu comecei a sentir muita cólica—Chorou— Ao eu fiz um teste agora, deu positivo, mas saiu sangue…

— Vamos pro hospital— Levantei e ajudei ela a ficar de pé.

Fixei meus olhos no sofá vendo a mancha de sangue onde ela estava sentada, e ela andou tão devagar, parecia sentir a cada passo. Ajudei ela a voltar pro carro e fiz sinal para que abrissem o portão. O caminho até o hospital que pertencia a Famiglia com ela em silêncio durante a maior parte tempo, ela só falava quando eu perguntava se estava bem. E quando nós chegamos, levaram ela pra ser atendida, eu quis entrar junto, mas ela mesma pediu pra eu não ir. Aproveitei que estava ali e informei para o pai dela.

Ms joguei em um sofá e olhei para a frente tentando me manter calmo. Ela realmente estava grávida? No mês passado ainda era negativo, se fosse mesmoz devia estar com menos de um mês, talvez alguma semanas. Fechei os olhos pensativo, ela treinou, correu, vive subindo e descendo a escada da nossa casa, bebeu algumas vezes esse mês comigo. Eu peguei pesado com ela, tantas vezes, no sexo, devia ter sido mais delicado. Teve um dia que a empurrei na piscina num momento de descontração

Caralho!

Passei a mão pelos cabelos angustiado, eu não sei se ela tinha algum surto, não sei se a gravidez é verdade. Eu ainda precisei fazer a fixa dela, estava tão nervoso que deixei muita coisa em branco. Entreguei a fixa para a recepcionista e olhei na direção do médico que pareceu se assustar ao me ver.

Aproximei-me dele e enfiei as mãos no bolso.

— Ela está sendo examinada senhor Messina— Disse.

— Ela tá grávida?

— Estamos fazendo exames, vamos pedir um exame de sangue. Precisamos de algumas horas.

— Você tem uma hora— Avisei e ele abriu a boca a fechando em seguida, e concordou.

No tempo em que minha mulher estava sendo atendida, o pai dela chegou, e minha mãe também. Os dois continuam juntos, abafando de toda a Famiglia, minha mãe não parecia querer que ele a assumisse, mesmo que eu quisesse muito, não tinha poder sobre isso. Nós ficamos na sala de espera até que me deixaram entrar com ela. O hospital era exclusivamente da Máfia, foi criado na época do pai do Rael, pois usar hospitais comuns não permitiam que tivesse a nossa segurança.

Entrei no quarto encontrando Vittoria deitada na cama olhando fixamente para a parede branco em sua frente, quando ela percebeu minha presença me olhou. Me aproximei da cama.

— Está mais calma?

— O médico falou que tive um princípio de aborto— Murmurou e eu peguei suas mãos as beijando— Eu não entendi o que estava acontecendo lá em casa, eu não sabia.

— Tá tudo bem…nós dois temos um sonho crescendo aí dentro e vamos cuidar para que fique bem!

— Tá bom— Ela sorriu pequeno.

Era uma merda que a gente não estivesse comemorando ao máximo que finalmente, ela está a grávida, carregando uma filha minha, oi filho. Mas eu sei que vai ser menina! Levei minha mão até sua barriga e acariciei antes de me inclinar e lhe dar um selinho.

                              ....🥹....

Eles estão tão lindinhos....


Em Honra A Máfia - Livro 2 Série "Cosa Nostra"Onde histórias criam vida. Descubra agora