Eu quero chuva de comentários nesse capítulo por favor, foram mais de 3k palavras. Aproveitem A CARNIFICINA
VITTORIA
Peguei a xícara de porcelana com o líquido quente dentro e trouxe até os lábios dando um gole sentindo a cafeína já fazer efeito em mim, Esmeralda havia optado por um suco natural de frutas vermelhas. O pequeno Enzo estava dormindo, e eu vim pra cá passar o dia com ela.
— O Rael quer me mandar para o Estados Unidos— Eu coloquei a xícara sobre a mesa e pisquei um par de vezes.
Com certeza ela não tinha noção do que era o Don da Máfia pensando na possibilidade de mandar a esposa pra outro país. Afinal, ele é o maior poder, e está se sentindo ameaçado. A Esmeralda não era da Máfia, ela não nasceu aqui, pode ser a herdeira da N'drangheta, mas ela não entende o que isso significava.
— Ele disse isso pra você?— Esmeralda sorriu.
— Ele disse por alto sabe— Respondeu— Disse que não ia conseguir ficar sem mim— Ela me encarou séria e peguei a taça dando mais um gole— Foi na hora que a gente tava transando, aí ele disse isso, e disse que talvez me mandaria para o Estados Unidos— Arregalei os olhos e virei a cabeça olhando para os lados.
Ela as vezes me deixava sem palavras, falava cada coisa que eu ficava com vergonha e sem jeito.
— Você fica toda envergonhada— Riu— Falar de sexo é normal sabia.
— Eu sei, só não estou acostumada— Me defendi.
Ela me deu um sorriso fofo.
— Como está você e o Matheo?—Me inclinei pegando mais um pão de mel e mordi mastigando devagar— Vocês estão na melhor fase do casamento né, acabaram de casar.
— Estamos bem, nos adaptando ainda— Ela franziu a testa— Ele estava acostumado a ficar sozinho né, e eu cheguei.
— Entendi, vocês tem bastante intimidade?—Indagou e engoli seco— Eu e o Rael demoramos pra nós entender, mas quando a gente se entendeu também, era lapada toda hora, em todo lugar, de todas as formas— Abri a boca chocada e arregalei os olhos. Acho que estou vermelha igual um pimentão.
— A gente não tem muito tempo, ele está bem atarefado com as coisas da Famiglia— Falei e ela revirou os olhos.
— Amiga, nossos maridos são máquinas, criados para aguentarem de tudo. Isso de não ter tempo é bobeira, eu duvido que ele não vá te querer se você for pra cima— Pisquei um par de vezes.
— Como eu faço isso?
— O que? Ir pra cima? Vai e fala que está com vontade— Disse e mordi o lábio, não era corajosa nesse ponto— Mas eu sei que você não é tão aberta assim, então você pode fazer uma massagem nele, usando a desculpa de que ela está muito sobrecarregado e as coisas vão fluir. Você pode…colocar uma lingerie bonita, essas coisas. Óbvio que respeitando seus limites.
— E se o Matheo não gostar? Ou se ele pensar mal de mim?
Minha mãe nunca me deu muitos conselhos em relação a essas coisas. Só algumas vezes, uma delas foi quando eu fiquei mocinha, ela disse que não era pra deixar ninguém chegar perto de mim ou me tocar, não deu detalhes. Depois estudando, eu entendi um pouco mais. Mas sempre ouvi que não deveria ser vulgar e me dar ao respeito.
— Estou ouvindo a sua cabeça fritando agora— Ela me deu um sorriso confortante e estendeu a mão pra mim— Não tem nada de errado em usar lingeries Vittoria— Eu uni minha mão na dela, era até engraçado o contraste da gente, ela tinha unhas longas naturais e quadradas com um esmalte escuro, já eu optava por um formato amendoado e curto, com esmalte claro rosado, delicadeza contra sensualidade eu diria— Não é problema nada disso, porque ele é seu marido, e mesmo que não fosse. Se você se sentir bem, tá tudo certo. Não deixe essas coisas serem um tabu, porque são normais…sexo é normal…
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Em Honra A Máfia - Livro 2 Série "Cosa Nostra"
RomanceTalvez eu não merecesse ter ela. Ela era boa demais. Doce demais. Linda demais. Ela era pura. Inocente. Quase um anjo. Eu não tinha um pingo de humanidade. Não era bom. Nem doce. A parte do lindo, talvez. Não era um homem puro. Muito men...