49° capítulo

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Dei um passo para trás batendo as costas contra a porta da cabine do banheiro e olhei para o lado onde a Antônia estava, e ela tinha um olhar mortal

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Dei um passo para trás batendo as costas contra a porta da cabine do banheiro e olhei para o lado onde a Antônia estava, e ela tinha um olhar mortal. Ela abriu o sorriso, talvez o mais diabólico que eu já tenha visto na vida, como se estivesse possuída, engoli seco e puxei o ar quando ela deu um passo a frente e passou direto por mim. Corri até a porta e girei a maçaneta, a porta estava trancada.

—Meu Deus…— Ela acertou o primeiro soco no rosto dele, os dois eram bem altos…

Mas ele devolveu, e não deu tempo para que ela revidasse, e a acertou com outro soco bem forte, dessa vez na barriga e depois segurou em seus cabelos jogando ela em direção ao espelho. Eu só tive tempo de cobrir o rosto com os braços quando o vidro se espatifou inteiro e ela caiu no chão com o rosto ensanguentado.

— Não…— Ergui os braços flexionando levemente meus joelhos— Espera aí…

— Você eu levo inteira—Ele veio na minha direção em passos rápidos e eu abri a boca quando me empurrou contra a porta, apertando meu pescoço me fazendo perder a força por alguns segundos.

Bati em seu braço e olhei para  cima encontrando os olhos dele fixo nos meus. Usei a mão direita para segurar seu pulso, e rapidamente empurrei a outra contra o cotovelo, ou ele me soltava, ou quebrava o braço, consegui escapar e me virei pegando um vaso decorativo encima da pia, o homem tentou novamente chegar perto, mas fui mais rápida e bati o vaso contra a lateral da sua cabeça, e depois lhe acertei um soco, que o deixou tonto. E ele caminhou para trás incrédulo.

— Vadia— Ouvi murmurar e sorri fechando a mão em punhos, e ficando em posição de luta.

Ele fez o mesmo e sei lá, acho que o tamanho dele me intimidou, pois ele foi muito rápido e me deu um soco no rosto, que senti minha bochecha cortar e precisei me virar de lado para cuspir o sangue, e foi nesse momento que ele agarrou em meus cabelos.

— Socor….— Ele me deu um tapa forte no rosto e cobriu minha boca.

— Cala a boca— Esbravejou e eu fiz careta pela força em que apertava meus cabelos.

Aperto meus olhos, sentindo meu couro cabeludo doer por conta da força, e quando pensei que poderia me soltar, sinto seus braços robustos envolvendo meu pescoço. Tento me libertar, mas ele é rápido e preciso, ajustando seu aperto de forma implacável. A pressão aumenta e sinto minha visão começar a ficar turva.

— Ando logo— Me balançou entre seus braços,e eu tossi enfiando as unhas no pulso— Anda porra!— Meus olhos se fecharam e eu me esforcei para abri-los novamente.

Inclinei o corpo para frente, ouvindo o som abafado do meu próprio coração, enquanto tentava afastar seus braços,  mas a força já estava me deixando, tentei acertar uma cotovelada nele, mas também não consegui e minha vista escureceu em seguida, me levando a escuridão.

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Em Honra A Máfia - Livro 2 Série "Cosa Nostra"Onde histórias criam vida. Descubra agora