39° capítulo

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Eu nunca senti medo da minha profissão, o perigo e a adrenalina na verdade sempre me deixavam bem contente

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Eu nunca senti medo da minha profissão, o perigo e a adrenalina na verdade sempre me deixavam bem contente. Eu não serviria pra trabalhar num escritório, de frente para um computador. Eu gosto é disso aqui, gosto da adrenalina.

Durante todos os anos em que trabalhei para a Cosa Nostra, não recuei em nenhum momento. Não faria isso agora, mas de todos as vezes…nessa, eu tinha algo. Eu tinha alguma coisa que me fazia recuar e pensar se não deveria voltar pra casa, esse era um medo. E se eu não voltasse, a minha última lembrava seria dela, mas eu queria ter tantas outras. E por isso, sabendo disso. Não ia permitir que nada me acontecesse, pois ela é a pessoa que quero ver quando terminar isso hoje. Espero honestamente terminar.

Coloquei minha pistola no cós da minha calça e cobri com a camisa, ajeitei meu coleta por debaixo da blusa e depois olhei para a frente observando a estrada que nós levaria até o porto. Não estávamos esperando eles virem até nós, da mesmo forma que eles se infiltraram na nossa máfia, nós fizemos na deles. E hoje pela manhã recebemos a notícia de que Emir estava vindo até nos, provavelmente realizaria um massacre se não estivéssemos prontos.

Esse era o problema dos inimigos, achar que não estamos prontos. Sempre estivemos, pra qualquer conflito.

A última informação que não foi passada era que eles viriam por mar, estariamos no porto esperando. Já era noite, dificilmente algum inocente se machucaria com a operação. Era dois iates, além de homens que chegaram mais cedo pelo aeroporto, entraram como se fossem turistas, pegamos dezesseis dos vinte. Os outros quatro devem ter fugido a tempos.

Virei a cabeça pro lado e olhei para Rael que estava atento olhando o celular, descio os olhos para a tela. Era a coisa mais importante pra ele, Rael olhava pelo que parecia uma câmera de segurança, no quarto deles, Esmeralda e Enzo.

— Eu quero férias depois que pegar esses merdinhas.

— Preciso reivindicar meia direitos— Sorri— Eu não tive lua de mel, portanto, viajo primeiro. Quero um mês.

— Um caralho, uma semana— Disse— Preciso de você aqui.

— Um mês— Abri um sorriso e ele revirou os olhos voltando a encarar a tela.

Eu peguei meu celular e enviei uma mensagem rápida para a minha esposa, lhe tranquilizando, e ainda a lembrei do bolo. E nem era sobre isso, era para que soubesse que amanhã cedo eu estaria com ela, em casa.
(...)

Segurei a arma na frente com corpo, com as duas mãos e andei entre os containers devagar, me certificando de que ninguém estava ali, era um local pouco iluminando, mas não tive dificuldade em chegar do outro lado, os outros homens estavam espalhadas, fazendo o mesmo papel.

Era um jogo, de gato e rato. E por estarem aqui, nos éramos os gatos, e íamos exterminar eles. Sabia que estavam ali em algum lugar.

Cessei meus passos ergui a mão para que quem tivesse atrás de mim parasse, me inclinei levemente e olhei o momento em que o Iate parado, parou diante da rampa e o portão abriu. Quase cinquenta deles saíram de lá, armados e com coletes, os tiros iam ser na cabeça então, levei a mão até a orelha e apertei o ponto.

Em Honra A Máfia - Livro 2 Série "Cosa Nostra"Onde histórias criam vida. Descubra agora