Entre Grades e Sentimentos: Caminhos Traçados

Capítulo 14

Eu que faço aniversário mas quem ganha o presente são vocês. 🌈




Zulema tragou mais uma vez o baseado preso entre seus lábios, tão profundamente que pôde sentir seus pulmões arderem conforme eram preenchidos com a fumaça. Diferente da calma com que fumava, suas mãos desenrolavam com pressa a camisinha por toda a extensão de seu membro, seu corpo estava nitidamente ansioso pelo que sabia que estava por vir.

A cena seguinte fez todo o corpo da árabe esquentar, Macarena vinha engatinhando em sua direção com os olhos avermelhados pela maconha, os lábios ainda sutilmente inchados pelo beijo indelicado de pouco tempo atrás, as bochechas coradas e os cabelos levemente bagunçados, logo se sentando sobre as suas coxas. Sorriu com a visível pressa da árabe, levando as mãos até os próprios cabelos dourados, os prendendo em um coque alto.

Segurou a árabe pelos ombros e levou uma das mãos entre seus corpos, posicionando Zulema em sua entrada, o sorriso safado que agora se encontrava levemente contido pelos dentes que prendiam o próprio lábio inferior enquanto mantinha os olhos focados em cada expressão da mais velha a medida que deslizava devagar para baixo. Zulema suspirou com o prazer daquela sensação, não cansaria nunca de senti-la dessa forma, amava como a loira aceitava de bom grado cada centímetro seu.

Zulema assoprou toda a fumaça que ainda prendia, a maconha agora se misturava com o cheiro de sexo e o perfume das duas, que se tornavam uma única fragrância a medida que seus corpos se uniam. Seu olhar se mantinha atento em cada expressão da mais nova, por menores que fossem, sentia um prazer ainda maior em apenas observá-la em momentos assim. Mordeu o lábio com força, tentando prender o gemido alto que queria sair a cada novo rebolar que o quadril de Macarena agora se movia sem o menor pudor, sentia as unhas da mais nova se arrastarem com força por seu abdômen, deixando um rastro de ardência conforme sua cabeça batia ainda mais fundo dentro da loira.

Macarena começou a cavalgar novamente em uma lentidão que beirava a tortura ao ver de Zulema, mas tudo o que a mais nova queria naquele momento era prolongar aquela sensação para poder aproveitar ao máximo. Seus seios pularem conforme acompanhavam seus movimentos, atraindo a atenção da árabe, que chegava a se sentir perdida diante de tanta beleza, a ponto de não saber no que preferia focar naquele momento. Zulema os segurou com ambas as mãos, massageando com vontade enquanto admirava sua expressão de prazer.

A loira repetia o movimento de subir e descer sobre seu membro, tornando impossível que Zulema continuasse segurando o gemido que até então se mantinha preso em sua garganta. A árabe sentiu seu corpo estremecer sem que pudesse controlar, arqueando as costas enquanto jogava a cabeça para trás, se Macarena continuasse assim, acabaria passando vergonha por gozar tão rápido. Respirou fundo parecendo retomar o controle novamente de seu próprio corpo, se sentia uma adolescente sendo tocada pela primeira vez com cada nova sensação que tinha com Macarena sobre si.

Macarena se acomodou melhor no colo da mais velha, sentando por completo em seu quadril conforme um sorriso malicioso surgia em seus lábios com a nítida inquietação da árabe abaixo de seu corpo, chegava a ser cômico vê-la nesse estado, já que sempre exalava autocontrole e se mostrava tão paciente em relação a tudo. Seus olhares se encontraram, os verdes da árabe mais escuros por estarem banhados de luxúria, acompanharam com atenção Macarena se apossar do baseado que prendia entre os dentes, agora o segurando entre os dedos e levando até os próprios lábios. Tragou profundamente, para logo voltar a olhar para a árabe enquanto tirava o cigarro da boca e jogava a cabeça para trás, liberando lentamente para cima toda a fumaça pelos lábios entre abertos.

Zulema se sentou em um único movimento rápido, envolvendo a cintura de Macarena com força em um abraço.

- Quer me enlouquecer ou o quê? - Macarena envolveu o pescoço da árabe com um dos braços, enquanto segurava o baseado na outra mão, rindo cínica do tom irritado que Zulema usara.