017 - ᴀ ꜱᴇᴄʀᴇᴛ ᴛʀɪᴘ

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𝑴𝑬𝑳𝑰𝑺𝑺𝑨 𝑺𝑯𝑬𝑷𝑯𝑬𝑹𝑫

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𝑴𝑬𝑳𝑰𝑺𝑺𝑨 𝑺𝑯𝑬𝑷𝑯𝑬𝑹𝑫

🩵

Meus pulmões estavam ardendo com o ar gélido de Seattle, mas meu marido parecia verdadeiramente disposto a correr pelo parque como se estivesse passeando pelo centro cirúrgico. Esforçava-me para manter o ritmo ao lado dele, porém não estava acostumada com atividades físicas e minhas pernas estavam ficando doloridas – e ao olhá-lo fico surpresa, ele estava perfeitamente bem e "inteiro". Estávamos aproximando-nos da saída do parque quando fomos surpreendidos por uma chuva extremamente forte, ele puxou-me até o primeiro estabelecimento que encontrou no caminho e ficamos alguns minutos protegendo-nos da chuva intensa.

– Poderíamos estar na cama, mas você tinha que inventar uma corrida. – Comento enquanto afastava-me rapidamente, pois tinha uma vitrine linda de guloseimas a minha frente.

– Eu perguntei-a se gostaria de acompanhar-me na corrida e você aceitou. – Falou fazendo-me sorrir divertidamente, ele aproximou-se e ficamos encarando a vitrine por alguns minutos. – Detesto qualquer coisa que tenha limão na receita.

– Irei comprar pequenas tortinhas de limão. – Brinquei e sinto-o apertar minha cintura levemente, ele pediu dois cafés enquanto dediquei-me a escolher alguns lanchinhos saborosos. – Acho que todo seu esforço durante a corrida será perdido, pois não poupei esforços em comprar esses pequenos lanches.

– Você será minha perdição. – Disse divertidamente e ajudou-me a organizar os lanches na mesa, ele serviu-se com um pouco de café enquanto pegava um croissant. – Sempre fui viciado nesta coisinha.

– Croissant? – Pergunto e vejo-o afirmar. – Você é viciado em qualquer coisa que possua açúcar, mas confesso ter uma fraqueza por croissants.

– Lembro-me que todas as manhãs comprávamos alguns. – Ele fala referenciando-se na vida que tínhamos em Manhattan e um sorriso nostálgico cresce em meus lábios.

Iniciamos uma conversa sobre a nossa antiga casa em Manhattan, ela estava completamente abandonada desde que tudo aconteceu e fui surpreendida quando Mark contou-me que tinha pedido aos nossos amigos para cuidar dela e mantê-la "inteira". Fiquei alguns minutos pensando se não deveríamos vende-la, pois nossas vidas estavam em Seattle e não pretendia voltar para Manhattan tão cedo – talvez nunca – e Mark pareceu considerar a ideia, mas não me deu nenhuma resposta.

– Estamos atrasados. – Comentei ao ver o horário no celular, ele olhou-me tediosamente por alguns minutos antes de bebericar seu café. – Precisamos ir para o hospital.

– Pensei que tivéssemos algumas horas. – Falou divertidamente antes de pegar suas coisas, ele dirigiu-se ao caixa e pagou nossa conta. – Não achei que estivesse animada para ir trabalhar.

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