Vinte.

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A porta do apartamento de Verônica foi empurrada de forma desajeitada, enquanto a morena sentia os lábios de Anita em seu pescoço, as mãos em sua cintura, o corpo quente tão proximo do seu.

Ao entrarem, Anita empurrou Verô contra a porta, fazendo com que a mesma batesse com força.

- Anita! - Verô disse rindo, enquanto sentia aos mãos de Anita por dentro de sua blusa, tocando sua pele nua.

Era como se não pudessem se conter ou se soltar, com mãos e lábios percorrendo lugares jamais tocados por ambas, enquanto ofegavam, gemiam.

Verô guiou Anita pelo apartamento, vez ou outra esbarrando em alguma coisa, enquanto riam baixinho.

Ao chegarem ao quarto, Verô empurrou Anita em sua cama, deixando a delegada sentada ali, se afastando devagar.

Verônica tinha um brilho nos olhos, um sorriso safado nos lábios, um magnetismo que deixava Anita em um quase transe.

A escrivã segurou na barra de sua camiseta preta, tirando-a sem rodeios. De calça jeans e um sutiã escuro, Verô alargou seu sorriso, vendo Anita morder o lábio, seus olhos vidrados na morena em sua frente, vendo seus dedos abrirem a calça jeans, que foi tirada de maneira provocativa.

- Toma um banho comigo? - Verô disse baixinho, seminua, causando um arrepio em Anita.

A morena se encaminhou para o banheiro, sendo seguida pela delegada. Os olhos não se desgrudavam, e levou meio segundo para que os lábios estivessem colados mais uma vez, com as mãos ansiosas de Anita tocando o corpo de Verô pela primeira vez, daquele jeito, pura pele, calor e tesão.

- Roupa demais, doutora! - Anita ouviu Verônica sussurar em seu ouvido, com as mãos prestes a se livrar das roupas que ainda estavam em seu corpo. - Quero você sem nada!

Verônica se ajoelhou em frente a Anita, trazendo um sorriso sacana pros
lábios, enquanto desabotoava a calça de alfaiataria, vendo o tecido deslizar por aquela pele de Anita.

Verô passou os labios por uma das coxas de Anita, que sentiu o toque úmido a arrepiar enquanto se livrava de sua camisa.

Tocando a lateral do corpo de Anita, Verônica se levantou, roçando seus lábios pelo colo desnudo da loira, que fechou os olhos, gemendo baixinho.

Anita sentia o toque de Verônica arder por onde passava, como fogo.

Enquanto Verônica deslizava os lábios pelo seu corpo, deixando um rastro de beijos ardentes e mordidas suaves, Anita se deixava consumir por uma luxúria desesperada, um desejo que a levava à beira da insanidade.

Com um olhar cheio de tesão, Anita segurou o rosto de Verônica entre as mãos com pouca delicadezas, puxando-a para perto com uma urgência faminta. Seus lábios se encontraram em um beijo voraz, selvagem e desejo.

- Banho, agora! - Anita ordenou, vendo Verô obedecer.

Verônica abriu o chuveiro, ajustando a temperatura. Se livrou de seu sutiã, deixando a água deslizar por sua pele.

- Vem! - Ela chamou a delegada, que ignorou sua ligerie, apenas para avançar em Verônica, sentindo o calor de seu corpo se misturar com a temperatura da água.

Sua foi rápida encontrando um dos seios de Verônica, passando a língua devagar sobre o mamilo, ouvindo Verô gemer baixinho, arrastado, manhoso.

Os dedos de Anita exploraram a pele úmida de Verônica, deslizando com suavidade por seus contornos, enquanto seus lábios se fechavam em torno do mamilo rígido da escrivã, provocando arrepios deliciosos que percorriam toda a extensão de seu corpo.

CRAWLING - VeronitaOnde histórias criam vida. Descubra agora