Desencanto

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Oioioi! Tive um tempinho hoje então atualizei. Volto provavelmente sábado! Comentem algo para dar incentivo! Obrigada🫰

...Nem sempre as manhãs serão ensolaradas e bonitas, as vezes as nuvens estarão encobrindo a beleza do sol, mas dias nublados também podem ser belos, vai depender se você estará disposto a tornar seu dia melhor independente de se há chuva ou sol...

Assim que Zhan avistou o belo garoto mandou parar a carruagem e desceu ouvindo o resmungar do seu guarda pessoal.

— Xiao Zhan, volte já para esta carruagem!

Ele fingiu não ouvir, por algum motivo ajeitou suas roupas e impôs sua postura um tanto altiva para um príncipe, chegou próximo a banca e começou a folhear as poesias, então o vendedor chegou até ele e sem o encarar fez uma reverencia e perguntou:

— No que posso lhe ser útil meu lorde?

— Quem escreve as poesias que você vende?

— Sou eu mesmo.

— Não tem medo de zombar de um dos filhos do rei?

— De maneira alguma, se digo que as escrevo é porque assim é.

— Hum, continua a me insultar a inteligência? Como um plebeu poderia escrever se todos são analfabetos?

— Nem todo plebeu é analfabeto. Meu lorde está equivocado.

— Como ousa?

— Como ouso o que? Me perdoe meu lorde, mas só porque sou pobre devo me deixar ser humilhado por um nobre?!

— Não tem medo de perder sua cabeça?

— Prefiro mil vezes a morte do que me tornar uma pessoa fútil, acho que o senhor entendeu o que quero dizer. Se não vai comprar nada, peço gentilmente que dê passagem ao casal que aguarda sua vez. — Zhan ficou bastante impressionado e puto também, afinal encontrou alguém que não temia a nobreza, mas viu que estava em desvantagens, então só para se amostrar comprou algumas poesias e dois bolinhos de mel, e ficou pensativo por alguns longos minutos, pensou: Se ele levasse aquele garoto insolente para ser seu criado pessoal? Será que ele mudaria sua postura arrogante?

— Você é um plebeu um pouco sem noção, tenha cuidado com essa sua língua. — Yibo o olhou entendiado, estava alí desde seus 13 anos vendendo suas poesias e bolinhos.   O segundo príncipe nunca nem sequer olhou para sua banquinha, agora estava lhe enchendo a paciência.

— Obrigado meu lorde. — Agradeceu virando-se para o casal, Zhan notou que aquela cara de antipatia sumiu do rosto dele, assim que o casal se aproximou para escolher a poesia de  inverno para iniciar uma boa estação. De volta a carruagem Zhan fica olhando Yibo até ele se distanciar o suficiente para não vê-lo mais.

— O que foi? Não conseguiu o que queria?

— Não, aquele plebeu não respeitou minha autoridade. — Wei desatou a rir sem parar.

— Que autoridade Zhan?! Ziye impõe mais respeito que você, tendo apenas doze anos!

— Não tem medo de perder a cabeça?

— A morte seria melhor que ser seu guarda real!

— Você fala assim, mas me adora!

— Adoro meu salário! Você? Eu suporto.

— insuportável...

Em casa Zhan chega em cima da hora para a escolha da noiva do irmão, dá uma cheirada em sí mesmo para saber se estava no mínimo limpo para tal acontecimento, mas a julgar pelo olhar de descontentamento do pai, mesmo fedido precisou ficar.
Eram sete belas damas das quais duas se destacavam,  Suyon e a jovem Yeon ji de uma família muito prestigiada. O príncipe herdeiro só poderia escolher uma primeira esposa, depois se fosse conveniente poderia desposar outras moças. No fim tudo era pura política. Arranjos de casamento para formar alianças eram bem comuns.

My LordOnde histórias criam vida. Descubra agora