Chantagem

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Continuando...

Enquanto o príncipe herdeiro preparava os testes para as noivas, Zhan enfim tomou um banho e seguiu para saber sobre a vida do poeta e como era de se esperar ele fez Wei voltar com ele até a cidade, mas já era tarde da noite! E havia toque de recolher, por causa dos assassinatos...

— Você está completamente insano meu lorde! Eu não vou apenas levar chibatadas se for descoberto!

— Relaxa! Ninguém vai descobrir nada. Você fez o que pedi?

— Sim, esperei o poeta voltar para casa no fim do dia e o segui, encontrei o endereço dele.

— Ótimo! — Zhan desceu a rua seguindo Wei que estava morrendo de medo dos oficiais de Jia os pegarem alí, depois do toque de recolher. Já próximo a um casebre velho, Zhan vê uma luz pelas frestas da janela e segue para olhar por aquela abertura. — Puta que pariu! — Exclamou quase gritando. Isso chamou a atenção de quem estava lá dentro, então Zhan e Wei correram e se esconderam atrás de um muro.

— O que foi meu lorde?

— O lorde Yue está lá dentro!

— Você está brincando, não é?

— Não estou não, o que um nobre faz na casa de um pobre? E sabendo que é proibido sair depois das vinte e duas?

— Devemos ir embora meu lorde! Yue é capacho do seu pai e ele vai nos delatar! Deus! Sou tão jovem para morrer! O que eu tinha na cabeça quando fiz aquela prova?...— Wei era um pouco exagerado, mas não podia dar motivos para o rei mandar executa-lo.

— Se era tão cagão, não devia mesmo ter feito a prova!

— Você me coloca em situações arriscadas onde não estamos em campo de batalha, lá eu morreria com honras e não como uma besta quadrada!

— Ele está vindo! — Zhan e Wei correram, mas foram cercados por Yibo e Yue. Wang tinha uma espada apontada bem no meio da cara de pau do segundo príncipe e Yue quase matou Wei do coração quando brotou do nada em sua frente o grito fino do rapaz fez Yue querer rir, mas se conteve.

— O que vocês fazem longe do Palácio? — Yue perguntou furioso.

— Não sabem que um assassino está a solta?! — Yibo perguntou desacreditado.

— Sabemos, mas eu queria contratar seus serviços.

— Meus serviços?! — Wang não entendeu.

— Eu vi o jeito que o lorde Yue tocou suas mãos! São como o rei *Kongmin! — Yue engasgou com a própria saliva e Yibo ficou com tanta vergonha que seu rosto parecia uma brasa.

—Você está completamente descompensado príncipe Xiao!— Yue falou o encarando completamente furioso.

— Se não trabalhar para mim, irei contar tudo ao rei que vocês dois são  yongyang-chi-chong.

— Não tem como provar! — Yibo alí estava a odiar Xiao Zhan.

— Basta uma palavra minha e Yue perderá o cargo e você será jogado em uma sela.

— Você está completamente maluco?! Nós não somos pederastas! — Yue agora estava possesso, tentou respirar fundo para pensar em algo, já que Zhan não tinha merda nenhuma naquela cabeçona de bagre. Yibo vendo que não tinha argumentos, pois ele e Yue tinham muito a esconder, então teve uma ideia.

— Eu aceito o trabalho, desde que eu receba para isso, como pode ver meu lorde; eu não sou escravo e dependo das minhas poesias para me sustentar. Quando começo e o que extamente quer que eu faça por vossa Alteza? — Zhan ficou todo cheinho ao ver que Yibo baixou sua crista, para ele, mas não sabia por qual motivo não gostou de entender que o poeta e fazedor de bolinhos , só aceitou a proposta para livrar Yue dos problemas que uma história como aquela, poderia lhe causar. O que confirmou ainda mais suas suspeitas o plebeu seria amante de Yue?

My LordOnde histórias criam vida. Descubra agora