Por Amor?

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Yibo:

Falei com receio sobre quem eu realmente era, para Zhan e fiquei com muito medo, dele não aceitar a situação e me mandar sumir de sua vida.

— Bo, é sério isso?

— É sim, se não me quiser por perto por eu, entenderei.

— Não diga bobagens! Como eu poderia viver sem você, Wang Yibo? — Zhan  me abraçou forte me suspendendo do chão, e me beijando de forma carinhosa.

— Não ficou chateado?

— Você tem sido transparente poeta, eu estou ainda mais apaixonado agora. — Sorri tímido, eu adorava tudo nele. Zhan  me deixava tão feliz que eu tinha medo de tudo isso acabar. Enquanto estávamos em nosso momento único, ouvimos passos apressados e nos separamos, me posicionei e Zhan se armou.

— Meu príncipe, a mulher e filha de Li Dai foram executadas! — Relaxamos ao ver que era Wei.

— Como assim?! Quem as matou?

— Ninguém viu!

— Merda...vamos até lá. 

Ao chegarem na sala onde a mulher estava, Jia já havia demarcado toda cena do crime. Essa era a função dele, embora estivesse quebrado, não podia se dar ao luxo de ficar chorando por causa do Hao.

— O que as matou, Jiarui?

— Envenenamento, a comida delas estava envenenada.

— Como sabe?

— Elas apresentam características similares, de quem ingeriu algo mortal;  morreram pela mesma substância.  Devo mandar recolher os corpos para análise.

— Você está bem, para conduzir a investigação? — Xiao.

— Não é a primeira vez que sou humilhado em público, mas vou garantir que seja a última. — Ele disse magoado.

— Se quiser conversar, estou disponível. — Digo realmente preocupado e ele sorri fraco.

— Obrigado, amanhã podemos começar o treino com duas espadas?

— Sim, mas você terá tempo? Agora é líder dos oficiais.

— Nem que seja meia hora por dia, eu preciso.

— Tudo bem, te aguardo amanhã...

— Yibo! — Ele chamou antes que eu fosse embora.

— Você disse sobre um endereço na penúltima carta, pode me dizer qual é o lugar, que eu deveria ter ido?

— Eu anotei, não acho prudente que vá sozinho, Jia.

— Eu não irei, Você, Zhan, Wei e Suyon irão comigo, se quiserem, é claro.

— Nós o acompanharemos. — Zhan confirma.

— Você não leu a última carta, Jia? — Pergunto  e ele lembra que realmente não a leu.

— Eu lerei. — Jiarui estava muito triste, era impossível não notar, embora Hao merecesse, não foi prudente de sua parte reagir ao rei de forma tão rude;  Jia perdeu a cabeça e gritou para quem quisesse ou não ouvir, que preferia Hao morto. Ele se culpava por tais palavras; Não era verdade, ele faria tudo de novo por amor.  Depois de mandar recolher os corpos para analisar, Jia voltava para a casa, Suyon o aguardava para almoçar; por causa do falso casamento, os dois estavam morando na mesma casa e Jia não sabia cozinhar um ovo que fosse; no meio do caminho distraído em seus pensamentos, foi abordado por Hao.

— O que quer? Me insultar na frente de todos, não foi o suficiente? — Hao o segurou pelos braços, já que ele ia deixa-lo, falando sozinho.

— Desculpa, eu estava com raiva, e precisava que as outras pessoas achassem que nem amigos somos mais! No mais,   fiquei possesso por causa do risco que você correu. Jia me perdoe, eu amo você! Nunca faria nada para te magoar de propósito! — Hao tentou tocar o rosto dele, mas ele se esquivou.

My LordOnde histórias criam vida. Descubra agora