Capítulo 16

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Olá, pessoas.

Como tá o coraçãozinho de vocês?

Eu sei, o meu também tá apertado.

Respirem e boa leitura.

Próxima atualização: 20/04 (Sábado)

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E ela fechou os olhos.

- Não! Não! Não! LEXA! - comecei a chorar desesperadamente. - Não me abandona. Lexa. Abre os olhos. LEXA! Por favor! Por favor! POR FAVOR!

Não sei quanto tempo fiquei implorando para Lexa abrir os olhos, chorando... até cansar. Olhei para o sangue nas minhas mãos, intercalei para o corpo de Lexa. Eu tive tanto medo dela me ver assim, e aqui estou eu, olhando a mulher que amo imóvel no chão por tentar me proteger. Como eu continuaria sem ela? Como eu...

- Sem você... eu não... não consigo, Lexa. - sussurrei segurando sua mão.

Eu fazia carinho em sua mão, em seu pulso quebrado, em seu rosto. Como eu continuaria sem ver o seu rosto corar? Fechei os olhos com força, como se essa cena fosse desaparecer quando eu os abrisse. Não foi o caso, ela ainda estava aqui na minha frente, sem vida. Chorei pelo que parecia ser um tempo interminável.

Mas então, levantei o rosto para Niylah desacordada e a arma ainda em sua mão. Eu me imaginei pegando a arma e a descarregando em seu corpo. Eu já não tinha mais nada para perder. Perdi meus pais e agora Lexa. Foda-se se eu passaria o resto da vida na prisão. Eu ia matar essa filha da puta desgraçada.

Dei um beijo nos lábios imóveis de Lexa. Levantei secando as lágrimas e me aproximei de Niylah. Abaixei até a arma, e quando eu quase encostei nela, ouvi uma voz.

- Não faça isso.

Levantei e vi Lincoln e Octavia na porta.

- Octavia. - corri e chorei alto em seus braços.

Ela começou a chorar também quando viu o corpo de Lexa.

- Ai, meu Deus! Clarke, eu sinto muito!

- Ia deixar suas digitais na arma, Clarke? - Lincoln falou profissionalmente, mas seu tom era afetuoso.

- Ela matou Lexa. - olhei para Octavia. - Ela matou... matou, Ô.

Octavia tentava me acalmar.

Lincoln manteve a calma e abaixou ao lado de Lexa, levou a mão ao seu ponto de pulso em seu pescoço.

- Ela está viva.

Eu arfei.

- Pulso fraco, mas viva.

Bem na hora que ele falou isso, a ambulância chegou e eu corri para fora.

- AQUI! - eu gritava para os socorristas. - AQUI. Por favor. Ela está com o pulso fraco.

Enquanto uns socorristas cuidavam de Lexa, uma deles veio ao meu encontro.

- A senhora está b... - e então avistou Niylah. - A senhora não disse que eram duas vítimas.

- Só há uma vítima. - falei entre dentes. - Essa aí é a atiradora.

- Certo. - ela manteve o tom profissional e se virou para algum de seus colegas. - Chamem outra ambulância. Temos mais uma vítima.

Revirei os olhos enquanto ela ia de encontro a Niylah e a analisava.

Um outro socorrista veio ao meu encontro.

Você ainda tem tudo de mim. ~*CLEXA*~Onde histórias criam vida. Descubra agora