Você ainda tem tudo de mim. ~*CLEXA*~

Capítulo 18

Olá, pessoas. Ficou muito estranho colocar um POV da Octavia? É que eu tentei dá a entender que era porque Clarke meio que estava em choque para conseguir registrar direito quando a Octavia a encontrou.

As notificações estão chegando direitinho? 

Não esqueçam de interagir ^^

Próxima atualização: 04 de Maio.

Boa leitura =)

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Engoli em seco e prolonguei o momento pelo máximo de tempo que foi possível.

[...]

- E agora, estamos aguardando doação de Sangue.

Depois de muito choro, soluços, pausas para respirar, e sendo várias vezes interrompida pelos comentários de raiva que vez ou outra eles soltavam, eu finalmente consegui contar tudo o que aconteceu, desde o momento em abri a porta para Niylah até Lexa aparecer e, finalmente, a nossa chegada no hospital.

- Ai, meu Deus. Só Deus sabe o que poderia ter acontecido se Lexa não tivesse chegado. - comentou Becca.

- Eu nunca vou me perdoar se isso custar a vida dela.

- Querida, Lexa te ama. É minha filha e eu vou perder um pedaço de mim se ela não resistir, mas...

- Não diga isso. - a interrompi sentindo a garganta fechar.

- Se... - ela continuou. - ela não resistir, saiba que ela não se arrepende de ter chegado a tempo. - ela pegou minhas duas mãos e fitou meus olhos. - Eu conheço a minha filha. Não há nada que ela não fizesse por você, Clarke. - ela deu um sorriso. - Ficávamos horas no telefone conversado sobre você. Quer dizer, ela falava, eu ouvia. - ela abriu o sorriso. - A primeira coisa que ela fez foi me ligar quando te encontrou no mercado.

Sorri para minha sogra sentindo as lágrimas rolarem pelo meu rosto.

- Ela não vai mo... - engoli a palavra e voltei a soluçar. - Ela não merece tá aí. Ela salvou minha vida, pois eu não sei se sobreviveria se acontecesse de novo.

- DE NOVO? - eles perguntaram juntos.

Olhei para eles surpresa por eu ter deixado escapar isso. Depois a dor da lembrança me tomou, como sempre me tomava. Abaixei a cabeça e soltei o choro que tentava prender enquanto contava o que aconteceu.

Minha sogra me abraçou e afagou minhas costas. Recebi o abraço de Becca e voltei a segurar a mão de Lexa. Me afastei e a olhei apertando sua mão. Ela parecia ainda mais pálida.

- Eu sinto muito, Clarke. Sente-se aqui, querida. - ela me conduziu para a poltrona.

- Não, tia Becca. Pode sentar. - sequei as lágrimas. - Vocês devem estar cansados da viagem.

- Na verdade, - meu sogro falou. - acho que Lexa está em boas mãos. Acho que nós podemos ir para casa de Lexa para descansarmos.

- Gustus, Clarke está desde cedo aqui no hospital com Lexa. Depois de todo o estresse, ela também merece descansar.

- Não se preocupe comigo. Estando aqui ou em casa, não conseguiria dormir do mesmo jeito. Mas se vocês quiserem ficar aqui no quarto com ela, eu fico na sala de espera.

- Becca, vamos descansar, amanhã voltamos.

- Não quero me afastar da minha filha.

- E não precisa. - falei. - Eu realmente posso ficar na sala de espera.