Capítulo 34

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Olá, pessoa.

Então, só vamos.

Próxima atualização: 24 de Agosto.

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Segunda-Feira: 08 de Janeiro.

Lexa.

O final de semana passou rápido e quando dei conta, já era o dia de depor, e coincidentemente o dia da volta de Clarke para a terapia.

Ela continuou frequentando a sua casa, mas preferia passar pela consulta para dormir lá. As vezes a coragem oscilava, e ela parava olhando para o nada em sua casa. Eu aguardava e as vezes ela voltava sozinha, as vezes eu a ajudava. Ela parecia enfrentar bem e eu estava tentando ser tão forte quanto ela.

Já estávamos no tribunal aguardando sermos chamados. Lincoln e minha tia mostravam calma, mas eu a conhecia, ela queria o sangue de Niylah. Clarke estava tranquila ao meu lado. Estávamos de mãos dadas.

- Amor, eu vou indo para a consulta. - falou.

Assenti. Ela já tinha consulta marcada antes de recebermos a notícia sobre a audiência e até pensou em adiar, mas a garanti que ficaria bem.

- Nos vemos em casa. - falei e ela me deu um selinho demorado antes de sair.

E assim que ela atravessou a porta, a minha calmaria sumiu.

- E se der tudo errado? - perguntei.

- Não há nada para dar errado. - Lincoln tinha uma confiança invejável. - Estou com o resultado do exame de corpo de delito, e o da perícia.

- Perícia?

- Do tiro, Lexa. - respondeu minha tia.

E como se sua frase fosse uma deixa, nós fomos chamados para a audiência.

Fui indicada a uma cadeira de frente para o... interrogador?

- Olá, senhorita Woods. Você está sendo acusada de espancar uma policial. - falou diretamente.

E começou a falar o resumo do que aconteceu, a versão que ele tinha nas mãos.

Engoli em seco.

- O que tem a dizer em sua defesa? - perguntou no final.

- Na hora o que pensei foi que estava protegendo a vítima.

- Protegendo do que?

- A... Niylah ia abusar da minha namorada.

- E você não acha que seria consensual?

Lincoln entregou-lhe uma pasta antes que eu tivesse a chance de racionar uma resposta.

- Minha cliente chegou e a acusada estava em cima da vítima tirando sua roupa. - falou por mim.

Ele analisou as pastas, as cópias passando pelas mãos de outros membros, sei lá quem eram.

- Como podem ver, pelos hematomas da vítima, não era consensual.

Depois de um tempo, cada um analisando, voltaram sua atenção a mim.

- E você só parou de lhe bater quando recebeu o tiro? - perguntou ainda analisando.

- Não, já estávamos saindo da casa quando Niylah sacou sua arma e apontou para Clarke.

- Mas você recebeu o tiro?!

- Eu a empurrei a tempo.

- Algo para comprovar isso também?

Você ainda tem tudo de mim. ~*CLEXA*~Onde histórias criam vida. Descubra agora