Capítulo 17

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Olá, pessoas, como estão?

Aquele aviso básico sobre o cuidado que devem ter ao ler esse capítulo. (por favor, não ignorem)

Próxima atualização: 27 de Abril (Sábado)

Boa leitura =)

~~~~~~~~~~x~~~~~~~~~~

Ah, não!

- Desculpe, Josephine. Minha namorada o encontrou na rua e tem cuidado dele desde então.

Seus olhos desviaram quando falei a palavra "namorada".

- Então me fala onde ela tá. Eu quero meu cachorro de volta.

Arriei os ombros.

- No hospital. - falei baixinho.

Ela percebeu meu semblante triste e recuou um pouco.

- Ela... ela está doente?

- Está em coma induzido.

- Eu sinto muito, Clarke.

Assenti.

Eu não queria entregá-lo, ele era nosso. Lexa o amava e cuidou dele desde que o encontrou. Mas Picasso estava quase saltando do meu colo para ela. Eu já me sentia derrotada.

- Josephine. Será quando ela voltar para casa, podemos visitar Picasso? - perguntei já sentindo o coração apertar por ter que devolvê-lo, eu não ia obrigá-lo a ficar comigo se ele quisesse ir com ela.

Ela pensou por um momento.

- Me dê ele. - ela o pegou do meu colo e eu deixei.

Ele a lambeu e seu rabinho estava descontrolado para toda as direções.

- Também senti sua falta, lindinho.

Senti minha garganta fechar e lutei muito para não começar a chorar na frente dela.

Ela me olhou e respirou fundo.

- Esse olharzinho aí é golpe baixo.

Olhei para Picasso. Eu bem que queria lutar por ele, mas vi como ele ficava com ela. É claro que ele era mesmo dela. Me desculpa, Lexa.

Depois voltei os olhos para Josephine que ainda me olhava, seus olhos foram para o machucado em minha boca. Seja o que for que ela pensou, guardou para si.

- Caí. - falei sem pensar

Ela me olhou desconfiada, mas preferiu não dizer nada.

- Você vai deixar Lexa ver Picasso ou não? - perguntei ansiosa.

- Vou. Anota meu número e me passe o seu.

- Posso apertá-lo antes de eu ir?

Ela me passou Picasso e pegou o celular, anotou meu número e me ligou uma vez para que o dela ficasse salvo no meu.

Eu apertei Picasso, o cheirei, beijei seu pelo macio e já senti as lágrimas transbordarem.

Josephine não me apressou e esperou pacientemente, depois disse:

- Podemos te acompanhar até em casa e você aproveita pra ficar mais tempo com ele.

Eu aceitei e começamos a caminhar.

- O que sua namorada tem? - perguntou depois de andarmos um pouco em silêncio.

- Eu não quero falar disso. Minha cabeça ainda está girando com o que aconteceu.

- Tudo bem. Se eu puder fazer alguma coisa...

- Se você não tiver o RH nulo, não pode. - falei seco, e me arrependi de tá descontando nela. - Caso tenha, você pode doar um pouquinho para ela. - falei tentando suavizar a voz.

Você ainda tem tudo de mim. ~*CLEXA*~Onde histórias criam vida. Descubra agora