Capítulo 31

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Olá, pessoas.

Próxima atualização: 03 de Agosto.

[...]

Lexa.

Octavia passou lentamente pela porta do quarto e olhou para a amiga na cama.

- Oh, meu Deus, Lexa. - disse assim que me viu, lágrimas desciam pelo seu rosto e nos abraçamos.

Quando nos afastamos, ela chegou perto da amiga.

- Acabou, Clarke. Ela foi presa. - fez carinho em seu rosto. - Ela não vai mais te machucar, nem à Lexa. Nem a ninguém. - falava tentando conter os soluços. - Ela será condenada. Saia logo dessa cama pra gente comemorar.

Ela falava com Clarke, as vezes dava beijos em sua testa.

Trouxemos Clarke para o hospital, mas os médicos disseram que ela ficaria bem e poderia ir para casa assim que acordasse.

- Ela não me reconheceu, Octavia. - falei baixinho.

Octavia levantou o olhar para mim.

- Lexa, não se... atormente com isso. Ela não reconheceu ninguém.

- Nem minha voz, Octavia. Nem quando eu disse meu nome.

- Ela não estava ouvindo direito, Lexa.

Funguei, as lágrimas voltando.

- Você já... presenciou algo assim? - perguntei.

- Não. - confessou. - Não desse jeito.

Olhamos ao mesmo tempo para a minha namorada na cama antes de ouvir uma batidinha na porta. Levantamos os olhos ao mesmo tempo.

- Lexa, preciso falar com você. - minha tia me chamou da porta.

Assenti.

- Me avisa assim que ela acordar, Octavia, por favor.

Octavia fez que sim com a cabeça e segui minha tia pelos corredores.

Toda a nossa reunião estava na sala de espera. Miller tinha o olhar vazio. Raven chorava abraçada com Luna. Meus pais também choravam e estavam abraçados. E todos levantaram ao mesmo tempo, com exceção de Miller, quando me viram.

Meus pais me puxaram para um abraço forte. Luna me acariciou o ombro e Raven me olhava fungando. A essa altura, todos já sabiam que Clarke era uma das vítimas da policial que saíra no noticiário. Miller continuava sentado, ainda olhando para o nada.

Quem o tirou de seu transe foi o médico.

- Nathan. - ele sentou ao lado do companheiro. - Eu vi a TV. Não é aquela policial que vinha pegar depoimentos sobre o assalto que você sofreu?

- Sim, Erick. E eu falei sobre Clarke. - e começou a chorar.

O médico o abraçou.

- Não, Miller. - me aproximei.

- Eu não sabia, não tinha ideia do que ela tinha feito à Clarke. Ela é um monstro e eu a ajudei a encontrar Clarke.

- Não foi culpa sua. - tentei convencê-lo. - Aliás, o único crédito que tem que receber é o de nos ajudar a levar ela pra cadeia.

Ele me olhou, os olhos vermelhos.

- Você a levou até nós, e ela vai ser presa, Miller. É só nisso que tem que pensar.

Ele assentiu e deitou no ombro do doutor.

- Lexa. - minha tia me chamou. - Podemos agora?

Suspirei e nos afastamos de nossa família e amigos, e também de qualquer um que pudesse ouvir. Estávamos em um corredor menos movimentado.

Você ainda tem tudo de mim. ~*CLEXA*~Onde histórias criam vida. Descubra agora