Capítulo 33

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Olá, pessoas.

Próxima atualização: 17 de Agosto

[...]

Lexa

Terça-Feira: 03 de Janeiro.

Clarke não saiu do quarto e dormiu a maior parte do tempo. Peguei seu celular para me comunicar com Josephine. Era terça-feira, sua folga.

- Oi, Clarke. - revirei os olhos pelo tom meloso que usou para atender o telefone.

- Não, Josephine. Aqui é Alexandra. Por favor, me passe seu endereço, vou buscar Picasso. - falei sem enrolação.

- Ah! - ela pigarreou. - Clarke está bem?

No noticiário saiu apenas o nome de Niylah, não foi divulgado nomes das vítimas, e por isso não estranhei que ela não tivesse conhecimento sobre o que aconteceu com Clarke.

- Aconteceu um imprevisto e ela não vai poder buscá-lo.

- Eu posso levá-lo sem problema algum.

- Você a ouviu. Nós buscaremos e o levaremos.

Ela suspirou.

- Que horas você vem?

- Agora!

- Vou te mandar.

E desligou. Poucos segundos depois, seu endereço apareceu na tela do celular. O bloqueei, deixei um beijo em seu rosto e desci as escadas.

- Tá saindo, filha? - perguntou minha mãe quando me viu pegando as chaves.

- Não me demoro, vou buscar Picasso. - falei saindo pela porta.

Ela assentiu.

Meu pai a ajudava na cozinha e minha tia quase sempre estava com Lincoln e as vezes com Roan. Clarke não precisaria depor, as imagens falavam por si.

O pulso já não doía, então não foi difícil dirigir, eu só precisava esperar fechar o mês para tirar o gesso. Estacionei no endereço de Josephine e ela me esperava no portão.

- Oi. - cumprimentou assim que saí do carro.

- Cadê ele? - perguntei e ela abriu o portão.

Fui atacada por um cachorrinho eufórico e sorri.

- Está crescendo, fofinho. - fiz carinho em seu pelo macio.

Levantei e fiz menção de ir embora.

- Está tudo bem? - perguntou pelas minhas costas.

Parei e me virei para ela.

- Não precisamos conversar.

- Lexa... - puxou o ar. - Alexandra, me desculpe, sim?

Levantei uma sobrancelha para ela.

- Você me recebeu muito bem na sua casa e eu não me comportei bem, eu gostaria de me desculpar por isso.

- Se desculpar por ter se aproveitado da minha namorada bêbada?

Ela abaixou a cabeça.

- Eu também estava, e até então, vocês estavam dando um tempo. Eu não quis me aproveitar dela... eu quis me aproveitar da situação. - confessou.

Suspirei fechando os olhos tentando controlar a raiva.

- Ela ainda está brava? - perguntou depois de um tempo.

Não é hora de tentar conversar, Josephine. Eu estou no limite.

Virei as costas e ia saindo.

Você ainda tem tudo de mim. ~*CLEXA*~Onde histórias criam vida. Descubra agora