Capítulo 15

182 10 10
                                    

Olá, pessoas.

Sei que muitos são acostumados a ler certas coisas em fanfic, mas gostaria que não ignorassem o aviso de que esse capítulo possa ser pesado para alguém.

Dito isso, só posso desejar uma boa leitura para vocês.

Enfim, é isso.

Próxima atualização: 13 de Abril (Sábado)

~~~~~~~~~~x~~~~~~~~~~

Aproximadamente 9h

 - Niylah?

Paralisei, senti meu coração acelerar e minha garganta fechou.

- Nossa, eu pensei que ela não ia embora nunca mais. - ela sorriu. - Você nunca me beijou daquele jeito. Fiquei com ciúmes. - ela fez beicinho.

Minha cabeça começou a girar.

- O que... - tentei dizer, mas minha voz saiu em um sussurro. - está fazendo aqui? C-co...mo me encontrou? - eu respirava com dificuldade.

Seu sorriso aumentou presunçoso.

- Sabia que estou cuidando do caso do seu amigo? Como é o nome dele mesmo? Nathan Miller! Um moreno simpático. - ela sorriu em um falso tom amoroso. - Eu não acreditei quando ele falou o nome dos amigos que ia encontrar. Eu quase não consegui segurar a alegria. - ela abriu um sorriso que mais parecia um armadilha.

Meus ouvidos foram preenchidos por um som agudo, um apito, e eu sabia que poderia desabar a qualquer momento. Me segurei na porta e minhas pernas quase fraquejaram quando ela deu o primeiro passo em minha direção.

- Senti sua falta, docinho.

- Afaste-se de mim. - sibilei.

E ela deu outro passo.

- Ah, não faz assim. Você não conseguiu fugir para muito longe de mim, não é? - ela passou as costas da mão no meu rosto e senti uma lágrima rolando. Seu toque queimava a minha pele, era sujo, nojento. Meu estômago revirou.

- Somos praticamente vizinhas. - ela continuou sorrindo. - Embora eu soubesse que era amiga do garoto, ainda foi uma surpresa te ver no hospital. Pensei em falar o quanto estava com saudades, mas então te vi sendo abraçada por aquela mulher. - sua falsa simpatia vacilou, e seus olhos brilharam com a raiva, então ela se recompôs e continuou. - Mas tudo bem, sei que ela não significa nada, que você ainda é minha, né? Eu estava lembrando da nossa última vez.

- Não!

Não quero lembrar disso, por favor. - pedi mentalmente.

Mas já era tarde demais. As imagens invadiram meu cérebro como uma enchente. Era como se eu pudesse ouvir os tapas, como se pudesse sentir a queimação dos arranhões. Como se pudesse sentir a dor do puxão em meu cabelo tão forte, que pensei que ia se desprender de minha pele. Como se pudesse sentir a ardência entre as minhas pernas quando ela forçou seus dedos em mim.

Comecei a respirar com dificuldade.

Só percebi que havíamos andado quando bati nas costas do sofá e ela me prensou contra ele.

Ela segurou minha cintura e levou o rosto para meu pescoço.

Preciso reagir. Preciso reagir.

Eu a empurrei e ela cambaleou tropeçando nos próprios pés e caiu. Eu aproveitei para correr até a cozinha.

- VOLTE AQUI, CLARKE. - ela berrou. - Você não vai querer que eu vá atrás de você!

Você ainda tem tudo de mim. ~*CLEXA*~Onde histórias criam vida. Descubra agora