Capítulo 35

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Olá, pessoas.

Próxima atualização: 31 de Agosto.

Boa leitura =)

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09 de Janeiro, Terça-Feira.

Lexa.

Ontem, nós dormimos em sua casa. Foi tão espontâneo, não nos preparamos, mas quando percebemos, estávamos em sua cama. Nem eu nem ela nos questionamos, mas vimos que estávamos bem. Viemos para a minha casa apenas para alimentar Picasso e ela o levaria para casa.

Esperei por ela em casa, e algo passou pela minha cabeça. Ele parecia um filho de mães separadas. Mas além disso, apesar de eu tê-lo encontrado, parecia que as mães eram elas. Josephine devia pensar o mesmo e devia adorar ter esse tipo de imaginação com minha namorada.

- Oi, amor. - disse quando chegou e passou pela porta.

- Oi, vem cá.

Abri os braços e ela se jogou no meu colo me enchendo de beijos.

Clarke estava muito bem, afinal, depois que viu as imagens. Parece que ela tirou um peso enorme dos ombros. E também me contou que correu tudo bem com a sua primeira consulta depois de tanto tempo. O assunto que mais conversou, foi sobre o abuso. Ela foi para a consulta pronta para se curar, mas não imaginou que seria tão fácil. Disse que quando assistiu as mídias no computador, e se deixou passar pela lembrança do dia, ela teve um outro ponto de vista. Ela tinha consciência do que passou, mas que isso não a amedrontava mais.

- Pronta para voltar ao trabalho? - perguntou. - Segunda você já volta.

- Ah, nem me lembre. Tô quase pedindo férias.

- Peça, eu vou adorar.

- E como foi com Josephine, ela se comportou?

- Por incrível que pareça, apenas me cumprimentou, pegou Picasso e entrou.

- Hmn!

Ela pegou o controle da TV distraída e a ligou.

- Sabe que pode ser amiga dela, certo?

Ela me olhou com diversão.

- É? Você deixa?

Fingi pensar no assunto.

- Não é que você também fica sexy bancando a minha dona? - falou e riu.

- Lexa, Clarke? - minha tia entrou em casa. - Saiu a data do julgamento.

Clarke levantou do meu colo para sentar ao meu lado e pegou minha mão. A olhei e ela parecia tranquila.

- Quinta-Feira. - minha tia disse.

- Já? - Clarke perguntou surpresa.

- Eu fiz com que apressassem. Inocentaram você, Lexa. - minha tia me entregou um envelope. - Lincoln fez um ótimo trabalho.

Abri o envelope e puxei o conteúdo, era uma carta formalmente me inocentando. Sorri e senti Clarke pulando em meu pescoço enchendo meu rosto de beijos.

- Eu sabia! - falou. - Vai tudo se ajeitar, meu amor.

Minha tia pegou o celular e suspirou.

- Que foi? - perguntei preocupada.

- Terminei meu trabalho aqui, pequena. Agora acho que preciso voltar para as minhas missões.

- Faz um esforço, tia. Pra gente fazer algo além desse caos que vivenciou com a gente. - pedi.

Você ainda tem tudo de mim. ~*CLEXA*~Onde histórias criam vida. Descubra agora