Capítulo 30

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Olá, pessoas.

Próxima Atualização: 27 de Julho.

Feliz Aniversário para nossa eterna Lexa, Alycia Debnam-Carey. Nossa Flor "Jasmin", nossa Deusa, Musa, Maravilhosa e Gostosa.  Te amamos, Leashy.

Boa Leitura =)

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- Vamos ficar assim para sempre. - pedi e ela riu. - É sério. Vamos contratar alguém para vir nos trazer comida.

- E como pagaríamos?

- Eu sou herdeira, esqueceu? - falei sem pensar.

- O que?

- Eu não... - senti o rosto esquentar. - não toquei no dinheiro dos meus pais.

- Clarke...

- Quer dizer, eu usei um pouco quando... fugi.

Nunca falei isso para ninguém, nem mesmo para Octavia e me senti desconectada da situação.

- Você quer falar sobre isso? - perguntou suavemente.

- Não sei se não quero falar agora, ou se não quero falar em momento algum. Estou exausta, Lexa. Comentei sem pensar.

- Tudo bem, amor.

- Lexa... - comecei depois de um tempo, levantando o rosto, mas não continuei e ela me olhou franzindo as sobrancelhas. - Por favor, me diz, você está bem?

- Clarke, não é como se eu fosse acostumada em ser ameaçada, - riu sem humor. - mas nós vamos superar isso. Como eu disse, eu tive muito tempo para colocar a cabeça no lugar. Conversei com Luna, me distraí, mas também analisei direitinho o que vamos enfrentar.

Eu ouvia suas palavras atentamente.

- Não estou no escuro e não estou bloqueando nada, não se preocupe. Só quero ficar aqui agarradinha com você.

Ela quase me convenceu, mas eu a conhecia bem.

- Só mais uma coisa, - falei e ela ficou tensa. - o que estava fazendo na varanda da frente?

- Você viu o sol que fez hoje? - ela riu. - Hoje o dia estava tão lindo.

- Você não estava achando que ela apareceria, estava?

- Mas que droga, Clarke! - falou alterando-se.

- O que foi?

- Eu só quero esquecer isso por um momento. - falou se levantando e se vestindo.

Engoli em seco.

- Amor? - me levantei e parei na sua frente.

Ela ainda se vestia me ignorando.

- Olha pra mim. - pedi colocando as duas mãos em seus ombros.

Ela me olhou, os olhos cheios d'água.

- É isso o que acontece, - falei devagar. - quando você guarda. Você explode.

Ela puxava o ar com dificuldade, tentando se controlar.

- Está tudo bem. - falei. - Pode soltar.

E então ela se jogou em meus braços e chorou violentamente. De medo, de raiva, de desespero.

- Eu fiquei com tanto medo ontem... - falou aos soluços.

- Eu sei, meu amor. Eu também fiquei.

- Eu tive medo do que ela poderia te fazer na minha frente. Por um momento eu pensei... - ela me apertou. - eu pensei que ela me faria assistir. - e soltou um soluço alto.

Você ainda tem tudo de mim. ~*CLEXA*~Onde histórias criam vida. Descubra agora