Lutando

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Edmundo e Aurora ficaram parados por alguns instantes, processando o fato de que um exército com mais de duzentos fantasmas sedentos de sangue estava na frente deles.

"Ahn...ok? O que fazemos agora?", perguntou a voz de Edmundo na mente de Aurora.

"Eu não sei! Alguma sugestão?", respondeu a voz dela, tão confusa quanto seu namorado.

"Bom...fantasmas só podem ser derrotados com magia."

"Ótimo, você e eu vamos dar conta fácil."

"Se você acha..."

Aurora, com seu punhal em mãos, direcionou a força de seus poderes para a arma e cravou no peito do fantasma mais próximo com força. Mas o que aconteceu foi estranho: a arma o atravessou como a um papel, e ele só ficou com mais raiva. Com um ranger de dentes (ou o que quer que fosse aquilo), ele desarmou a loira e direcionou sua própria espada para o pescoço dela, que arfou. 

No momento em que o fantasma ia enterrar sua espada no pescoço de Aurora, Edmundo cruzou sua própria espada com a dele, desarmando o mesmo enquanto direcionava sua mão livre para ele. O fantasma foi atingido por uma rajada de gelo, logo em seguida por uma lança de gelo com veneno em sua ponta. Instantaneamente, ele esbravejou algo como "maldito garoto do gelo" e se desfez. Aurora deu um giro rapidamente e praticamente caiu nos braços de seu namorado, que a segurou com força.

-Você está bem? - perguntou Edmundo, preocupado.

-Sim...sim, tudo bem. - arfou a loira, respirando fundo e se soltando delicadamente dele. - Obrigada.

Seu namorado ia abrindo a boca para falar, quando percebeu que ainda tinham um exército de fantasmas ainda mais raivoso na frente deles. Inclusive, estavam indo na direção do casal com as espadas desembainhadas.

-Aurora, faz aquela luz que você jogou em Priscilla e direciona para os fantasmas. - comandou Edmundo, levantando sua espada. - Deixa o resto comigo.

A loira, sem questionar, colocou as mãos para a frente com as palmas direcionadas aos fantasmas, e fez o máximo de luz que conseguiu. 

-É, o garoto do gelo chegou! - riu Edmundo, em uma espécie de grito de guerra que fez Aurora se controlar para não rir também. 

Nesse momento, o garoto começou a dar um show: enquanto atravessava vários fantasmas com a espada, ele também os atingia com seus poderes. Sua namorada ia atrás dele, jogando luz no rosto de todos aqueles fantasmas, que iam cobrindo seus rostos com repúdio da luminosidade e eram atingidos por Edmundo na mesma hora. Ele e Aurora ficaram fazendo isso por algum tempo, até que estavam do outro lado da sala vazia. Sim, tinham derrotado todos os fantasmas.

-Meu Aslam...nós conseguimos. - arfou Edmundo, enxugando o suor da testa e respirando fundo.

-Não, você conseguiu. Eu não teria derrotado nem sequer um fantasma sozinha. - disse a loira, colocando uma mão em seu ombro. - Obrigada.

-Ah, pelo menos para alguma coisa eu sirvo. - brincou seu namorado, sorrindo.

-Idiota. - riu Aurora, empurrando-o de leve. - Agora vamos, temos um livro para destruir. 

-Você acha que esse portão é uma passagem para a Sala do Livro? - perguntou Edmundo, indo até o portão de ferro que estava perto deles e que emitia uma luz feita de névoa branca e esverdeada.

-É, acho que talvez sim. Mas não custa nada tentar, até mesmo porque não estou vendo nenhuma outra passagem aqui. 

Os dois, respirando fundo, abriram o portão e passaram por ele. Viram um corredor parcialmente escuro, repleto da névoa que saía pela abertura do portão e ia para fora. No momento em que o casal terminou de entrar, o portão se fechou com um estrondo. Edmundo e Aurora se viraram para trás, e o rapaz colocou a mão na maçaneta; estava trancada. 

-Nós estamos presos aqui. - afirmou ele, e sua namorada olhou para ele quase entrando em pânico.

-Mas...o que a gente vai fazer agora?! - exclamou a loira, com um olhar assustado para ele.

-Eu não sei. - admitiu o garoto, mordendo os lábios enquanto soltava lentamente a maçaneta e ia até sua namorada, envolvendo-a em seus braços.

-Como nós vamos sair daqui? - soluçou Aurora, enterrando seu rosto no peito dele. - Eu estou com medo.

-Ei, vai ficar tudo bem...eu estou aqui. - consolou-a seu namorado, beijando o topo de seus cabelos loiros e acariciando-os devagar para acalmá-la.

Nesse momento, uma risada fria e sarcástica ecoou no corredor, e tudo ficou um pouco escuro enquanto a névoa aumentou. Edmundo apertou Aurora em seus braços, e ela soluçou mais uma vez, tremendo um pouco de medo.

-Sejam bem-vindos, pombinhos. - uma voz malévola disse, rindo sarcasticamente.


✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨


A coisa está ficando feia...😬

E Edmory foi mto fofo, não foi?🥺💗

Espero que estejam gostando da história ✨

Se estiverem gostando, podem me seguir, compartilhar e...claro, não esqueçam da estrelinha e dos comentários ❤️

Beijos e até breve, Narnianos! 💖

𝑩𝒂𝒄𝒌 𝑻𝒐 𝑵𝒂𝒓𝒏𝒊𝒂 𝟐 | Nas OrigensOnde histórias criam vida. Descubra agora