Deus

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Desculpas pelo erros pessoal. Esse capítulo deveria ter saído antes de Reencontro, mas teve um erro na programação.

 Esse capítulo deveria ter saído antes de Reencontro, mas teve um erro na programação

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Estava tudo tão quieto. O raspar de sua pena no papel era o único som a enfeitar o extenso escritório. Há quanto tempo ninguém o visita? Realmente visitá-lo, e não apenas entregar um relatório ou algo relacionado ao trabalho. Deve fazer uns dez mil anos, desde... Lúcifer.

Deus baixou a caneta, seus quatro olhos se fechando enquanto ele arrastava a mão pela boca, tristeza enchendo seu peito da mesma forma como há dez mil anos. Essa tristeza era culpa dele, ele sabia. Suas ações e arrogância causaram isso.

Muito tempo atrás, muito antes deste Universo vir a existir, Deus se tornou consciente. Era assim que divindades primordiais nasciam. Conceitos tomados forma e consciência, a energia da realidade se aglutinando em um poder essencialmente sem limites. Ele nasceu da Ordem, uma jovem divindade sem nome, sem pais, acolhida pelas divindades mais velhas até estar pronta para continuar com seu papel. Ele deveria ser um Criador, isso ele sabia desde que tomou forma.

O tempo passou para ele, a jovem divindade aprendendo como seu poder funcionava. Quando estava pronto para seguir em frente e começar sua Criação, os mais velhos o mandaram embora com votos de sorte e um conselho:

— Não se esqueça de que tudo é equilíbrio. Mesmo um mundo de Ordem deve ter Caos. Se você não criar os contrapesos, a própria Realidade o fará. — disse um dos mais antigos deuses.

Deus acenou, mas em sua mente zombou da ideia. Ordem não precisa de Caos, ele mostraria a eles. Seu trabalho seria perfeito, ele pensou enquanto pegava um pedaço da realidade e criava o espaço onde seu Universo tomaria forma, mas antes de realmente começar, ele precisaria de um pouco de ajuda. Alguma companhia também seria bom, ele pensou. E assim Deus criou o primeiro anjo.

Miguel tomou forma já adulto, um guerreiro e líder, formado da própria essência de Deus. Ele ficaria ao lado de seu pai quando os próximos vieram. Rafael, o Curandeiro; Gabriel, o Mensageiro; e Uriel, o Sábio. Após um tempo pensando, ele criou também Azrael, o anjo da Morte, tanto pela necessidade futura quanto para pacificar a pequena parte dele que se preocupava com as palavras dos antigos deuses. Certamente isso seria suficiente para evitar que a Realidade mexesse com sua Criação.

Deus começou seu trabalho, dividindo cada parte em um período de alguns milhões de anos, mas logo ele percebeu que, enquanto seus filhos eram úteis e uma companhia agradável, serem trazidos à vida como adultos tornou a criatividade deles um tanto quanto... baixa. Ele considerou o assunto e decidiu que criaria apenas mais um anjo de sua essência, sabendo que depois disso seria melhor acender a faísca da vida com apenas um toque de seu poder, ao invés de compartilhá-lo como tinha feito com os primeiros anjos. Ele não desejava que seu Universo se enchesse de seres todo-poderosos.

E assim Deus formou Lúcifer, uma criança que carregava grande parte do Poder de seu Pai. Lúcifer, assim como Deus tanto tempo atrás, foi feito para Criar e isso transparecia em sua curiosidade sem limites, mas diferente dele, o jovem anjo era cheio de energia e maravilha por tudo. Logo, seus olhos brilhantes e alegria contagiante ganharam um lugar especial no coração de Deus, assim como no de seus irmãos mais velhos. Ele era seu filho da Aurora, sua Estrela da Manhã. A mais linda criação do Pai.

Hell Greatest Secretary!Onde histórias criam vida. Descubra agora