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A procura pelo contrato continuou, os servos lentamente determinando o período de tempo correto. Enquanto isso, a vida não para. Ylwa continuou a prestar atenção nas informações passadas pelos seus servos e foi assim que ela descobriu onde exatamente o Demônio do Rádio estava ficando. Ela contou ao rei imediatamente.

— Ele está no Hotel da minha filha? — perguntou Lúcifer, saindo do sofá que estava ocupando na sala amarela, um local comum para ambos passarem o tempo de folga.

— Parece que sim. Eu ouvi isso dos servos que plantei nos Vees. Alastor tem habilidades ligadas às sombras, por isso não é seguro colocar um nele, mas enviei um para o Hotel. Logo estará de volta para confirmar.

— Que tipo de jogo esse cara está armando? Não é possível que ele esteja atrás de redenção. — O rei estava confuso.

— Acho duvidoso. De tudo o que ouvi, o Demônio do Rádio é um tipo bastante assassino, que se deleita com sofrimento, não alguém que busca um 'caminho melhor'.

— E um pecador assim está perto da minha menina?!

Lúcifer andou pela sala inquieto, não gostando de saber que alguém instável está perto de Charlie, mas o que fazer? Ela não ia gostar se ele interferisse. Isso é tão irritante, mas realmente não tem nada que ele possa fazer sem deixar a filha irritada com ele.

— Eu vou ficar de olho na situação. — prometeu Ylwa, antes de dar uma ideia. — Por que você não vai terminar aquele pato que estava trabalhando? Eu tenho algumas coisas da galeria para conferir, mas posso me juntar mais tarde.

O diabo bufou, mas sorriu agradecido. Ele se despediu com um beijo na bochecha, algo que sempre a fazia sorrir, saindo para a sua oficina. Ele passou algumas horas lá, terminando seu fantástico pato acrobata que cospe fogo. Ele tinha acabado de finalizar quando Ylwa entrou pela porta carregando uma bandeja e seu celular tocou.

Olhando o identificador de chamadas, ele sorriu animado, vendo o nome de Charlie.

— Ei, CharChar! — ele atendeu. Ao seu lado, a pecadora pegou o pato e, com cuidado, o mudou de posição para abrir espaço para a bandeja de chá. Ela ouviu distraidamente a conversa, sem prestar atenção até notar um aumento de empolgação no tom de Lúcifer. — Claro! Eu posso ir até aí! Super tranquilo! Até!

Ele desligou e fez uma dancinha alegre, pegando as mãos de Ylwa e rodando.

— Ela quer que eu vá ao Hotel amanhã! Ela finalmente vai falar sobre isso comigo!

Os dois dançaram por alguns minutos antes de se sentarem para o chá, o humor do rei vibrante. Pelo resto do dia, Lúcifer se sentiu bem, correndo para garantir que seu trabalho estava em dia e nada atrapalharia o encontro com a filha.

No dia seguinte, eles foram para o Hotel. Como era um dia de trabalho, Ylwa estava vestida com um terno, passando a imagem de uma secretária ao invés de uma Overlord. Ela estava quase tão curiosa quanto Lúcifer para ver o Hotel, não tendo estado lá pessoalmente. Assim que chegaram, Lúcifer bateu na porta, sua animação tanta que saltava, esperando a entrada ser aberta.

No instante em que as portas se abriram e Charlie pôde ser vista, o loiro não conseguiu mais se conter, agarrando a filha e girando-a, animado por estar vendo o projeto que ela tanto amava pela primeira vez. Ylwa entrou mais calmamente, tranquilamente analisando o que podia ver, os pecadores presentes, o demônio de vermelho parado próximo da princesa.

Ela notou como Charlie abraçou o pai, ainda sem graça com a atenção, mesmo depois dos encontros mensais dos últimos anos, antes de se afastar e dizer:

— Pai! Bem-vindo ao Hazbin Hotel!

O rei se abaixou para acariciar a gata Keekee, assim como coçar o queixo de Razzle e Dazzle, os dois mini dragões, antes de olhar ao redor.

Hell Greatest Secretary!Onde histórias criam vida. Descubra agora