BY CHANSE

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" Eu já não sou mais o cantor na sua parede

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" Eu não sou mais o cantor na sua parede.
Sei que foi difícil para você seguir em frente.
Não te ensinei a me deixar."

AKK

Eu gostaria de dizer que as coisas estão bem, mas eu estaria mentindo se fizesse, as coisas com Ayan estão estranhas, nós estamos tentando seguir normalmente, sim, com certeza nós estamos.

Mas mesmo que não falemos.

É estranho, nós parecemos fingir que não vemos, mas é fato, eu não estou confortável, não sobre a máfia eu ainda não me sinto totalmente confortável com isso mas eu posso superar a conversa com Syan me deixou mais calmo, embora ainda assustado saber que eles não são perigosos para minha mãe e eu, já o suficiente eu posso conviver com o resto, Ayan é…

Porra Ayan é o garoto por quem eu estou apaixonado eu estou disposto a muito por ele, eu me moldaria por ele, se ele quisesse e estivesse disposto a fazer o mesmo por mim.

Quando o vi daquela forma tão quebrada eu achei que tudo iria mudar depois da nossa conversa. Que iríamos evoluir.

Mas parecemos parados no lugar.

Depois da revelação da máfia, eu achei que ele me levaria para conhecer sua família, veja eu entendo que é um momento delicado, mas eu já dei tanto tempo a Ayan, já se passaram quase três meses desde aquela noite e nada mudou.

Sempre que estamos juntos é no meu mundo, Ayan não parece querer me levar para o seu e isso está começando a me chatear.

Porra eu estava bem antes, nós estávamos no começo mas agora já faz seis meses que estamos juntos, ele conhece minha mãe, meus amigos e toda minha vida

E o que eu sei sobre ele?

As coisas que ele me diz por cima, como por exemplo esses dias que ele sumiu e depois me contou que foi comprar uma casa com o irmão já que Aran está pensando em pedir Milan em casamento.

Eu fiquei com inveja, isso não é legal, mas foi realmente o que senti. Milan tinha todos lá para ele e um homem que estava disposto a tudo por ele, inclusive desistir do seu maior sonho e Ayan, embora eu o amasse ele não estava nem disposto a me apresentar para a família.

Solto um suspiro, deixando meu pincel sobre o móvel.

E finalmente olho para o quadro é um retrato, um rosto desconhecido em vermelho e preto que chora, suas lágrimas descem como sangue, é um pouco pertubado mas extremamente fascinante.

— Isso é genial, querido — a voz da minha mãe faz eu me virar e a encarar.

— Você acha? — a questiono.

— Sim — ela se aproxima olhando o quadro mais de perto — Mas é tão denso, meio visceral até, como se ele estivesse chorando sangue.

— Acho que é a ideia.

Jogos da Máfia - KinnporscheOnde histórias criam vida. Descubra agora