16.THE TRUTH OF THE PAST

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"Quando acordei depois de um baque dolorido na minha cabeça, pisquei algumas vezes fazendo com que meus olhos se acostumarem com a claridade do local

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"Quando acordei depois de um baque dolorido na minha cabeça, pisquei algumas vezes fazendo com que meus olhos se acostumarem com a claridade do local.

Estou em um quarto, ele é escuro com uma pequena janela.

Olhei para a minha perna, ela estava enfaixada e eu repousava sobre uma cama.

Lin — uma voz conhecida me chama.

— Namphueng — eu digo — Onde estamos?

— É o que eu gostaria de saber — a mais velha me responde.

— Vocês estão bem longe — uma terceira voz diz e olhando para a porta do quarto Korn entra por ele trajado em um terno.

Meu corpo imediatamente se encolhe, mas a lembrança de Vegas e Macau me faz avançar para cima dele, porém quando penso em socá-lo algo me impede de chegar até e quando caio no chão vejo a corrente prendendo meu tornozelo.

— Sempre espirituosa, essa é uma das qualidades que eu sempre admirei em você, nós poderíamos ter sido felizes se não fosse papai — Korn diz.

— Nós nunca seríamos felizes, você é um crápula — digo decidia — E eu juro Korn se você tocar em um fio de cabelo dos meus filhos não me importa como eu mato você.

— E você é uma puta que dormiu com o irmão do marido — Korn diz — E não se preocupe, não vou machucar Vegas, tenho planos para o nosso filho, mas você foi bem inteligente e conseguiu esconder ele e o outro bebê.

— Vegas não é seu filho — falo firme.

— O DNA dele diz outra coisa — Korn debocha — Tenho que presumir que as coisas saíram diferentes do plano original mas a situação foi contornada muito bem, um filho com o nosso DNA facilitará muito as coisas já que a mãe dele não quis colaborar.

— Korn, porque de tudo isso? — Namphueng questiona.

— Não é bem claro minha querida irmã, poder, nesse mundo pessoas poderosas tem tudo aquilo que querem e ninguém tira isso delas — Korn divaga — Assim como me tiraram você e depois Lin. Quando você é forte e poderoso o suficiente ninguém decide sua vida.

— Isso é loucura — eu digo me levantando e olhando a corrente presa a cama e meu tornozelo.

— Chame como quiser Lin, mas eu já fui bem longe para desistir agora e se fosse corajosa estaria ao meu lado, mas eu não sei qual é o encanto que meu irmão tem que faz todo mundo preferir ele, nosso pai, Namphueng e depois você. Todos sempre escolhemos Gun — Korn diz rindo e depois senta em uma das cadeiras — Pena que agora ele vai perder tudo enquanto.

— ESSA MERDA TODA É POR CAUSA DE INFERIORIDADE, POR CAUSA DAS PESSOAS AMAREM MAIS GUN, QUEM SABE SE VOCÊ FOSSE UMA PESSOA DECENTE ELAS AMASSEM VOCÊ — eu grito.

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