Jake Através do Espelho

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Bem, bom dia, boa tarde e boa noite!

Semana passada não tivemos capítulo, o motivo foi que eu tive uma prova de concurso para fazer, então retomamos as atividades nessa semana.

Como um presente nos temos, simplesmente, um capítulo especial de mais de 10 mil palavras. Rsrsrsrrs.

Tá, eu sei que é bastante coisa para um capítulo só, por isso eu separei esse capítulo em 3 partes, cada uma focada numa parte da história. Os heróis, vilões e o grande final do capítulo, misturando ambos os lados.

Eu espero que vocês gostem, porque eu amei. E me desculpem pelos erros de português que vai ter, eu fiz o possível com o tempo que tive durante a semana para corrigir.

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Parte I

O Espelho

A torre estava fria. Bem, ela sempre estava fria, então isso não era novidade, mas havia algo de estranho. Uma aura estranha recaiu sobre o palácio, Jake podia ver isso pela janela. As pessoas andavam empertigadas, servos e aristocratas tomados por uma tensão anormal o dia inteiro. E ainda tinha o céu.

Certo, talvez o borrão cinza escuro não fosse a melhor definição de céu. Totalmente desprovida de estrelas, aquela noite parecia prestes a dar passagem à neve, muita neve, talvez uma nevasca. O que era estranho, considerando a estação. Ele podia estar em cativeiro a anos, mas não tinha perdido o juízo ao ponto de não perceber a passagem das estações. Ou tinha? Talvez tivesse visto coisas na semana passada, o Coringa se transformando… Em Sunghoon.

Ele balançou a cabeça, afastando a ideia ridícula, absurda. Que bobagem, devia ter tomado chá demais, e no pânico, imaginou coisas. Aquele sujeito asqueroso era um monstro, seguidor fiel de Jiyeon, seu fantoche, não tinha nada a ver com Hoon.

Mas a sensação fora tão estranha. Levemente nostálgica. Tá, muito nostálgica. A mesma sensação de perigo, perigo excitante, que enchia seu corpo quando estava ao lado de Sunghoon na escola.

De se apaixonar pelo vilão.

Era melhor esquecer isso, focar em outra coisa. A noite seria muito, muito fria, pelo andar da carruagem, então iria se jogar na cama, envolto na manta quentinha que fez para si mesmo, tão confortável.

O jantar havia sido retirado a pouco tempo, mas a empregada deixou um bule de chá quentinho, e Jake foi se servir. Uma das coisas que aprendeu durante os anos preso, depois de muitas tentativas de conseguir café, foi que o chá sempre se mostrava agradável nas mais variáveis situações. Para aquela noite ele escolheu um muito especial, doce e reconfortante, como gostava, perfeito para ficar enrolado no frio, tomando e lendo um livro a luz do cristal iluminador, enquanto sua porta brilha com magia não identificada…

Não, calma. O que?!

O bruxo levantou a cabeça para a porta, se atentando aos filetes de luz que começavam a escapar pelas frestas. Vermelho, como sua própria magia.

A madeira rangeu, alta como trovões, mas não havia nada do outro lado, nada exceto luz. A luz tomou forma, rachaduras surgindo como cristal se partindo, como vidro.

Espelho Espelho Meu - JakehoonOnde histórias criam vida. Descubra agora