Final

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A boca de Jake traçava uma trilha de beijos ao longo do maxilar de Sunghoon, os lábios macios contra aquela pele de neve. Ele gostava daquilo, da textura, o sabor levemente salgado gerado pela fina camada de suor que o namorado tinha sempre que decidiam foder.

Tinham chegado tarde do cinema, o filme fora uma das piores coisas que já assistiram em toda a vida, antes ou depois do desastre de dois mundos; nossa, como aquilo foi um lixo. Mas tudo bem, nem perderam muito tempo prestando atenção, Jake estava mais entretido em deslizar a mão para o assento ao lado, roçando a pontinha dos dígitos finos sobre o tecido da calça, incitando uma mais que bem-vinda distração. Não puderam fazer nada no cinema, não rodeados por todo grupo de amigos, mesmo que a maioria estivesse o tempo todo reclamando, até Sunoo falava sobre os dois balões infláveis que a atriz que fez seu personagem levava no canto dos peitos.

Quando chegaram em casa, Jake foi empurrado contra a parede por um impaciente Sunghoon, o corpo espremido entre o namorado e a madeira da parede da nova casa. Longe dele reclamar, tinha passado o caminho todo inquieto no banco, sorrindo ladino para o namorado no volante, uma mão sempre nas calças de Sunghoon, brincando de abrir seu zíper e botões da calça.

A boca de Sunghoon corria ansiosa, os dedos finos e calejados apertando o pescoço e o rosto de Jake, as saliências de pele arranhando junto as unhas.

— De joelhos — mandou o loiro, segurando firme nos cabelos longos do namorado, o puxão não chegava a machucar... muito, apenas na medida que Jake ensinou o namorado a fazer para satisfazê-lo.

— Sim, senhor — provocou Jake, dobrando os joelhos, as mãos já sobre a barra da calça de Hoon.

A fivela do cinto saiu rápido, o tecido dançando nas mãos experientes de Jake, expondo a cueca box cinza que apertava o membro pulsante, uma ponta molhada se destacava na esquerda, um pouco melado. Ele quase gemeu, mas preferiu tampar a boca passando os lábios bem abertos ao longo do membro vestido, fechando-os devagar quando chegou a cabeça melada.

Sunghoon virou a cabeça para cima, os olhos revirando junto do murmúrio que encheu os ouvidos de Jake, o único som que conseguia escutar em meio a imersão do momento, o sangue correndo tão rápido que suas orelhas ferviam. Ele agarrou a barra da cueca com as duas mãos, abaixando-a na mesma medida de cada lado, deixando o pau do namorado saltar na cara dele, quente e úmido, o cheiro o deixando louco. Jake agarrou-o, seu Hoonie era acima da média, considerando as punhetas que já bateu para alguns meninos na escola de vilões, anos atrás, a circunferência era boa e encaixava bem na mão, a cabeça rosada, circuncidada.

Bombeou devagar, deixando a boca aberta para acolher as gotas de pré-gozo vazando pelo estímulo. Não se demorou a acolher o pau do namorado dentro da boca, o olhar fumegante de Sunghoon em sua direção foi o bastante para convencê-lo de que se demorasse mais ele não andaria pela próxima semana. Seria fantástico naquela noite, mas depois, nem tanto.

A primeira parte foi num movimento suave, deixando metade para dentro enquanto bombeava o restante, levando-o de volta para fora com cuidado, queria que os lábios molhados estalassem ao se afastar da glande, antes de tomá-lo de novo, os lábios ficando avermelhados demais pelo gesto, algo além de seu gloss sabor morango.

— Você fica sempre tão lindo com um pau na boca — disse Sunghoon, uma das mãos voltando aos cabelos de Jake, o puxão mais forte na nuca para fazê-lo levantar a cabeça, o pau babado momentaneamente livre, pousado na cara de Jake. O Park sorriu, tão sacana que Jake tremeu de prazer.

Jake foi conduzido de volta ao pau, de onde nunca deveria ter saído, as mãos buscaram apoio nas pernas de seu Honnie, indo e vindo, antes de Sunghoon começar a estocar em sua boca, de lento a rápido numa mudança inconstante que fazia os olhos de Jake se apertarem e lacrimejarem, os gemidos sufocados sempre que a cintura do maior se chocava contra sua cara, a rola de Sunghoon enterrada no fundo da garganta. Ele resistiu alguns segundos, então se engasgou, mas Sunghoon manteve o pau ali até Jake dar palmadinhas em sua coxa, indicando o limite.

Espelho Espelho Meu - JakehoonOnde histórias criam vida. Descubra agora