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— Calma! Você está com as emoções à flor da pele. — Ela pigarreia. — Estamos! — Ela afirma segurando as minhas mãos.

Eu sei que estou completamente destemperada, que a raiva ainda faz o meu corpo tremer, mas, suas explicações me deixaram muito confusas, uma parte de mim quer acreditar nela, e a outra parte não consegue acreditar.

— Eu não confio mais em você, Miranda. — Olho para suas íris azuis sobressaindo ao vermelho de seus olhos e deixo meu olhar correr para sua sobrancelha.

Eu sinto um aperto no peito, eu sinto como se eu tivesse cometido um sacrilégio ao machucar aquela face tão linda e atraente. O corte está lá, feito por mim em sua sobrancelha inchada. Eu me sinto culpada.

— Senta, eu vou cuidar disso. — Profiro ainda olhando para o seu machucado. Deixando minha raiva de lado por alguns minutos.

Ela pareceu confusa por alguns segundos até olhar para trás e caminhar para o sofá por entendendo o que eu quis dizer. Ela se senta e eu caminho com pressa para pegar a caixa de primeiro socorros que fica no banheiro. Não demora e eu logo retorno com a caixa branca com símbolo de + pintado em vermelho.

Coloco a caixa aberta ao seu lado, me ponho em pé entre suas pernas. Molho o algodão com soro fisiológico e com delicadeza começo a limpar o sangue.

— Você é tão linda, me perdoe por ter feito isso. — A minha voz embarga.

— Não imaginava que em meio a tanta doçura, haveria tanta braveza. — Ela fala de olhos fechados em um meio sorriso.

Eu balaço a minha cabeça em negação, mas não consigo não sorrir. Pego o curativo e coloco na sobrancelha dela. Miranda me segura pela cintura e mesmo eu relutante forçadamente ela me coloca em seu colo.

— Eu não consigo acreditar que você não comeu ela. — Eu não tento sair do seu colo, mas permaneço com a minha indignação.

— Pegue meu celular na minha bolsa. — Ela fala incisiva.

Como se eu ainda fosse sua assistente e ela estive me dando ordem. E eu obedeço, eu saio do seu colo e pego sua bolsa do chão bagunçado com tantas coisas minhas quebradas. Abro sua bolsa tiro o celular e entrego a ela. Eu não volto para o seu colo. Mas quando o visor da tela liga eu consigo ver que tem ligações perdida dela, da Elsa. O meu corpo esquenta de ódio, ela apenas ignora a notificação e começa a navegar no aparelho e então me entrega.

— Olhe a data! — Ela avisa antes que eu foque no que tem no aparelho.

Direciono meu olhar para as mensagens, e então eu começo a ler a revolta da modelo que parecia mais uma vez está reforçando a sua indignação por Miranda não ter ficado ereta por ela. Leio os xingamentos, ofensas e ameaças. Ao mesmo tempo em que fico triste por alguém dizer coisas tão duras para Miranda, eu me sinto aliviada e feliz por saber que realmente ela não transou com aquela mulher.

Eu olho para seus olhos que desviam dos meus, seu rosto está levemente rubro, com certeza ela releu muitas vezes aquelas tristes mensagens sobre ela. Eu me aproximo mais dela, voltando a ficar entre suas pernas.

Seus olhos estão cheios de lágrimas e meu coração dói por vê-la assim tão vulnerável. Largo o celular ao seu lado e volto a sentar em seu colo. Ela segue calada como se aceitasse o que eu ofertasse. Toco sua face com delicadeza e com cuidado beijo em cima do corte que eu causei em sua sobrancelha. Sem distanciar meus lábios de seu rosto, guio minha boca até seus lábios e o reivindico para mim em um beijo calmo e com saudades.

Sua língua dança com a minha em um ritmo lento e profundo. O beijo dela sempre rouba o meu ser para ela. Ofegantes cessamos o beijo, entretanto seguimos assim, com os lábios ainda encostados um ao outro.

Sinto sua mão tocar em meu pescoço e lentamente caminhar deslizando pelo meu peito e lateral até pousar na lateral da minha coxa, ela aperta com desejo e eu volto a beija-la agora mais libidinosa. Ela sente a minha vontade dela pela intensidade do meu beijo e toques.

Desço meus beijos para seu alvo pescoço de pele quente e resplandecente, ela segura meu rosto e olha em meus olhos com intensidade e desejo, eu sorrio para ela deixando ela entender que eu quero muito sentir ela dentro de mim.

Eu me afasto um pouco, suficiente para tirar a minha blusa sob seus olhos melancólicos com resquícios de ansiedade e desejo. Ela me puxa novamente para um beijo mais carnal e animalesco, me movimento em cima dela sentindo suas mãos me puxaram mais para ela pela bunda.

Eu sinto seu pau duro debaixo de mim e isso me deixa envaidecida. Comigo ela consegue sempre ficar dura, eu me permito me vangloriar disso. Com as mãos ligeiras tento desabotoar sua blusa, mas, ela não permite, ela olha para mim e, não é preciso ela dizer nada para eu entender que ela não gosta de expor sua nudez. Eu sorrio aceitando sua recusa, mas, volto a beijar seu pescoço, seu colo arrancando suspiros sutis dela que apalpa todo o meu corpo como vontade.

Eu me levando de cima dela me sentindo pegar fogo. Eu estava com tanta saudade dela, do seu beijo, do seu toque, do seu jeito, de tudo dela. Sob seus olhos eu tiro minha calça e calcinha ficando completamente pelada para ela que logo me puxa de volta para perto de si.

Miranda desabotoa sua calça com pressa. Ela expõe ele rígido para mim. Ele é tão perfeito e grande que me causa arrepios sem ao menos já ter sentado nele.

Eu me acomodo para sentar em seu colo, ela tomada pela ânsia de me ter logo, o segura para que eu sente diretamente nele. Eu afasto o meu corpo me segurando em sua nuca para ela ver eu me sentando e ele sumindo dentro de mim. Lenta e prazerosamente eu vou engolindo cada centímetro do seu pau gostoso de tê-lo dentro da minha buceta.

Ela geme em deleite e eu busco seus lábios para conter os meus gemidos. Suas mãos voltam a agarrar a minha bunda, sua boca morde e beija a pele do meu pescoço, outrora seios e retorna para os lábios enquanto eu sigo cavalgando com maestria em cima dela.

— Que gostoso, Miranda, que pau gostoso. — Eu sinto que estou me perdendo em seus braços e agarro-me firme nela. — Me come de quatro? — Eu peço torpe, alucinada de prazer.

Ela me olha sair de cima dela e me acomodar no sofá me apoiando no encosto do sofá e oferecer minha bunda para ela. Miranda se acomoda atrás de mim e com insaciabilidade entra em mim novamente. Eu começo a gemer do jeito que ela gosta sentindo suas mãos agarradas em minha cintura. Eu olho para trás revirando os olhos de prazer. Miranda está de olhos fechados, mordendo o lábio inferior chiando de prazer. Eu sei que ela está se segurando para não gozar. Escandalosamente eu sinto o meu gozo se apossar de mim, e ainda sentindo comichões em minha buceta eu começo a rebolar com ela metendo com força e rapidez.

— OooH— Ela emite afundando sua pica em mim.

Seu pau pulsa dentro de mim, despejando o seu prazer. Suas unhas estão cravadas em minha cintura. Nossos corpos estão agitados. Eu estava com tanta saudade disso.

RecônditoOnde histórias criam vida. Descubra agora