Recôndito

17

Alguns momentos eu me acho exagerada demais, como se eu quisesse forçar Miranda a agir de uma maneira que não faz parte da personalidade dela, e em tão pouco tempo... Miranda é fria, Miranda é calculista, Miranda é ponderada, e isso é tão distante do que eu sou. Eu sou tão piegas e ela tão aguerrida.

Acho que eu preciso recalcular a rota, cobrar demais vai acabar afastando-a, a gente mal se envolveu e eu já me sinto trazendo conflitos que aparentemente só incomodam a mim...

Olho para ela em sua sala, em pé perto da janela analisando com atenção algumas fotografias. Como essa mulher pode ser tão linda, tão imponente e sexy?

Suspiro olhando para meu relógio. Estamos quase encerrando o expediente.

— Emily! — Ela chama suntuosa.

Assisto Emily caminhar até ela, Miranda fala sempre tão baixo que eu tenho que fazer esforço para conseguir captar o que ela fala para a ruiva.

Alguns minutos depois Emily volta para a sua mesa com as fotos em mãos, mas já arrumando suas coisas para ir embora.

Miranda segue lá, agora sentada, muito concentrada no que esteja fazendo. Suspiro pensando se ela não vai tentar nem me dá um beijo nem nada. Confesso que me sinto frustrada.

Mas então ela me chama. Pego meu bloco e caneta e caminho apressada para sua sala. Ela não me olha para emitir suas demandas. Sinto um alivio ao notar que são todas para amanhã mesmo que ela ainda esteja cheia de compromisso para hoje.

— Como você está se sentindo?

Paraliso o movimento da caneta, elevo meu olhar surpresa pela sua pergunta e então ela está me olhando por sob os olhos. Aquele olhar que me suga a alma e me deixa paralisada sob ele. Sorrio me sentindo agradável com sua pergunta. Talvez eu realmente estivesse só sendo piegas demais ao exigir mesmo sem falar ser mimada por ela que não tem obrigação nenhuma, afinal, não temos nada posto... ainda. E eu quero que tenhamos.

— Me sinto revigorada. — Confesso com um sorriso tímido.

— Venha aqui! — Ela sorrir de lado afastando sua cadeira para trás.

Mordo o lábio inferior e caminho em direção a ela. Paro ao seu lado e sinto seu braço em volta da minha cintura e ela me puxando para sentar em seu colo. Ela suspira alisando meus cabelos castanhos. Coloco o bloco e caneta na sua mesa, entrelaço seu pescoço acarinhando sua nuca fazendo-a arrepiar.

— Você é excelente, An-dre-ah! — Sua mão firme me puxa pela nuca e eu sinto seus lábios quentes envolvendo os meus em um beijo tórrido.

Sua língua me invade com fome, seus movimentos me embriagam, seu cheiro me alucina, suas mãos que estavam comportadas agora navegam meu corpo que arrepia e esquenta a cada toque a cada apertão. Suspiro entre o beijo. Ela sorrir cessando o beijo com calma e devoção. Nossos olhos se conectam libidinosamente, sorrio para ela e sugo seu lábio inferior rebolando discretamente em seu colo, sentindo a virilidade dela embaixo de mim, em seu esplêndido vigor.

— Você não se incomoda com isso? — Ela me agarra me pressionando para baixo para sentir com mais intensidade seu membro duro por dentro da calça.

Levanto-me assistindo ela me acompanhar com seus cintilantes olhos azuis. Caminho até a porta fechando-a e puxando as persianas. Ela não esconde o sorriso e o seu olhar intenso em predição.

Ajoelho ao seu lado, e sob seu olhar intenso abro o zíper da sua calça explorando com pressa em busca de expor o seu membro. Ela fecha os olhos jogando a cabeça para trás. Como se quisesse evitar olhar para ele.

Seus sons tímidos em reação aos meus toques me incendeiam de uma maneira que ela não tem noção. Sua voz, seu timbre, seus sons são tão perfeitos e encantador que me enfeitiçam facilmente. O coloco na boca e ela geme meu nome em aprovação, sugo com desejo provando da lubrificação que chega a pingar em minha boca. Suas mãos pesam em minha cabeça enquanto da sua boca sai palavras de afirmação.

— Senta nele! — Ela pede sem parar de movimentar minha cabeça em um vai e vem no seu pau duro com rocha.

Sugo com intensidade fazendo estalar ao soltar a cabeça e ela geme em surpresa se remexendo na cadeira.

Olho para ela e sorrindo me levanto, levo as mãos para dentro da minha roupa puxando minha calcinha, fazendo-a deslizar pelas minhas pernas. Olho para ela e travessa lentamente passeio minha calcinha em seu rosto hipnotizado pelos meus atos, logo a soltando a peça em cima da sua mesa.

Umedeço meus lábios e como quem dominasse toda a situação passo minha perna por cima do seu colo. Olho para ela que assiste passivamente minhas ações então me preparo para sentar em seu colo, em cima do seu pau duro ansioso por mim.

Ela fecha os olhos gemendo baixinho enquanto eu engulo com minha buceta centímetro por centímetro seu membro quente e úmido por mim.

Suas mãos deslizam para minha bunda, apertando-a ela me trás para ela. Reivindico seus lábios em um beijo desajeitado pelos movimentos de meu corpo que começa a dançar em cima dela com o pau todo dentro de mim. Ela é gostosa e tem um pau mais gostoso ainda.

— Você me enlouquece. — Ela fala arrastando seus lábios pelo meu pescoço disposto a ela. Eu rebolo gemendo obscenidades enquanto ela me ajuda metendo com vontade em mim. — Assim eu não duro muito. — Ela morde meu pescoço sugando como uma predadora.

— É só uma rapidinha, não é para durar muito, é só para te aliviar. — Sussurro sem vergonha sentindo o arrepio predominar longamente em meu corpo que dá sinais que vai gozar para ela e nela.

— Goza em cima dele goza. — Ela pede me apertando em um amasso que toca a alma e então em venho em cima do seu pau como ela pediu.

— Ah! — Sua garganta libera enquanto seu corpo se treme e eu sinto sua carne pulsar dentro de mim.

— Você é perfeita! — Sussurro com o rosto afundado em seu pescoço. Ouço apenas o seu sorriso satisfeito.

— Vamos? — Ela fala alisando minhas costas e logo segurando minha cintura, me guiando para sair de cima dela.

Apenas balanço minha cabeça em concordância, ela começa falar dos seus outros compromissos e incluindo de maneira negativa o jantar que tem o Irv enquanto arruma suas coisas e me entrega minha calcinha.