Recôndito

37

— Como é que é? — Eu pergunto sentir minha minhas cordas vocais trêmulas.

— Venha cá! — Ela coloca o copo na mesinha ao lado.

Ainda um pouco em estado de choque me aproximo dela. Miranda novamente segura meu pulso e me puxa para seu colo. Eu me sinto entorpecida, sem saber muito bem o que pensar. São tantas informações em tão pouco tempo.

Ela alinha meus cabelos e segura meu rosto. Seus olhos vibrantes encontram os meus pávidos olhos castanhos. Ela puxa meu rosto de encontro ao seu. Nossos lábios se juntam um pouco tímido da minha parte. Mas, eu não consigo não me entregar ao beijo.

— A gente precisa conversar. Eu quero entender como foi e em que momento você decidiu. — Profiro ofegante, interrompendo o beijo.

Vejo lufar enquanto revira os olhos. Eu sei que Miranda detesta perguntas, mas não tem como, ela me solta duas bombas, eu não consigo não perguntar nada. Sou curiosa, por isso me formei em jornalismo.

— Você queria que eu fizesse isso, e só assim ela sairia de nossas vidas. Não fale e nem pergunte mais nada sobre ela. Ela morreu para você e qualquer curiosidade sua. — Ela puxa meu rosto e me dá selinhos. — Quanto menos você souber, é melhor. Hum?

O pior é que ela está certa, eu tenho que valorizar a prova de amor dela, eu tenho que matar a raiva e qualquer lembrança que eu tenho daquela mulher de dentro de mim. Mas ainda há duvidas, não relacionado à modelo apenas, pois, eu sei que vai sair alguma coisa quando a investigação for encerrada em respeito de como pode ter ocasionado o incidente marítimo, mas sim sobre ela não ser a primeira e única.

— Você disse que já havia feito isso antes. — Eu entrelaço o pescoço da Miranda sentindo-a beijar o meu pescoço.

— Eu sou um tubarão, Andreah. — Suas mãos deslizam pela minha pele. — Predadores usam de todos os meios para tirar alguém do seu caminho. — Ela agarra o cós da minha blusa, puxando-a para cima. — Estava com saudade de você. — Sua última fala é mais branda.

Eu suspiro sentindo minha pele arrepiar. Eu também estava morrendo de saudade dela. Eu tento obedecer ela e não pensar muito em tudo que ela me falou. Eu sinto que quando eu penso demais, eu crio muitas neuras. Então eu me entrego aos quentes beijos dela.

Ofegante arrasto seu lábio inferior entre dentes: — No quarto! — Sussurro rouca.

Miranda sorrir para mim, eu sinto que ela pareceu se sentir aliviada. Eu me levanto, seguro sua mão arrastando-a para o quarto.

Miranda caminha até a janela fechando as cortinas, ela acende o abajur e logo se aproxima de mim me puxando pela cintura com posse. Seus beijos são doces e intensos, ela me agarra forte me deixando bamba. Seus olhos famintos me comem desavergonhadamente. Ela me deita na cama. Suas mãos agarram a minha calça arrastando-a pelas minhas pernas.

Ela se deita em cima de mim, reivindicando meus lábios novamente. Eu sorrio sentindo o quanto ela está com fome de mim. Miranda se esfrega em cima da minha vulva, seu pau está tão duro. Seus dentes arranham a pele do meu pescoço rumando para meus seios enrijecidos por ela. Sua quente e macia boca suga meus seios com lascívia. Mas ela não se demora muito neles. Os beijos e mordidas descem por toda minha barriga, me causando frisson. Eu chio entre dentes com a maneira que sua boca navega pelo meu corpo arrepiado.

Miranda beija meu ventre, ela olha para mim como uma serpente olhando para sua preza. Então ela se acomoda entre minhas pernas, entrelaçando seus braços em minhas coxas. Sua boca toma para ela minha buceta quente e molhada por ela.

— AaaH! — Choramingo com sua boca me devorando com desejo.

Agarro seus cabelos platinados, como se quisesse guiar sua cabeça em movimento entre minhas pernas. Ela suga meu clitóris, começando a mamar prazerosamente ele. Isso me enlouquece e me faz grita em excitação.

Não resisto muito e sinto meu corpo cada vez mais pegando fogo, pronto para explodir em sua boca que me devora com maestria.

Ofegante e trêmula assisto-a ficando em pé com rapidez tirando sua roupa. Miranda sem esperar que eu me recupere do gozo, deita novamente em cima de mim. Arrumando-se entre minhas pernas para entrar em mim. E ela geme empurrando lentamente seu pau dentro da minha buceta que ainda lateja pelo gozo que ela me proporcionou com a boca.

— Você é deliciosa. — Ela empurra enquanto sussurra e morde minha orelha.

— Fode, fode gostoso, Miranda. — Abraço-a apertando-a em cima de mim. Eu estava louca por isso.

— Assim? — Ela mete forte e ágil ofegando em meu ouvido.

— Hoje você merece tudo, sabia? — Falo manhosa me sentindo enlouquecida.

Eu abro os olhos para tentar entender o porquê ela parou. Seus olhos azuis estão vibrantes e intensos, ela sorrir maliciosa e volta a empurrar dentro de mim, arrancando gemidos que evidenciam o meu tesão por ela. Eu pretendo dá a noite todo para ela, e ela entendeu bem o meu recado de que não é só a buceta que ela vai comer.