Pequenas Histórias de Amor

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-Vamos amanhã bem cedo.

-Tudo bem -Noah respondeu abraçando a cintura de Emery. -Eu gostei de seus pais.

Emery sorriu se aconchegando nos braços do namorado.

-Eu fico muito feliz com isso, eles também gostaram de você.

-Até sua mãe?

-Claro que minha mãe gostou de você. -Noah sorriu levantando o rosto para os olhos castanhos de Emery. -E eu aposto que assim que voltarmos para a sala, ela vai pegar o álbum de família e vai exibi-lo orgulhosamente para você.

-Ela vai me mostrar o bebê feinho que você era?

-A Emety também era -riu.

-Claro.

-Você quer ajuda no banho?

-Você quer transar comigo na casa dos seus pais?

Emery sorriu ainda mais.

-Hum... por que não?

Emery e Noah desceram juntos a escada para o andar de baixo, o ômega vestia um suéter de crochê com uma blusa de manga comprida por baixo, a roupa era de Rocco, mas serviu perfeitamente. A sala com a lareira acesa e as luzes ligadas passaram ainda mais o ar aconchegante que era aquele lugar, Rocco já estava lá com outra roupa sentando em uma das poltronas lendo e Esmeralda em um dos sofás jogando caças-palavras com uma roupa ainda mais quente que a anterior, seus cabelos naquele momento estavam amarrados em um rabo de cavalo e ela usava óculos para leitura de aro vermelho.

Assim que Noah e Emery apareceram, ambos largaram o que faziam e se viraram para o casal. Assim como o alfa tinha falado, sobre o centro da sala haviam diversos álbuns de capas coloridas e ao lado um prato convidativo com mais biscoitos de limão e gengibre e quatro canecas fumegantes com chá.

-Que bom que as roupas serviram -Rocco falou se mudando para o lado da esposa.

-Muito obrigado, eu não imaginei que dormiríamos aqui.

-Não tem problema, além disso, o suéter ficou muito lindo em você, pode ficar.

-Fico agradecido.

-É, chegou a hora -Esmeralda falou se levantando.

-Chegou mesmo a hora -Rocco concordou.

-Vocês sabem que não precisam mostrar esses álbuns de foto, não é?!

-Querido, sua fase feia já passou -a mãe falou.

-Não fale assim, ele era uma criança fofa, feliz e gorducha. Emery nunca foi feio.

-Obrigado, pai.

-Tanto faz. Preparado, Noah?

Ele assentiu e então a mulher pegou o primeiro álbum e passou para suas mãos. As primeiras fotos eram simplesmente de Esmeralda e Rocco sozinhos, várias eram deles por alguns lugares que viajaram como Louisiana, Montana ou Flórida, mas também tinham fotos em Cuba, Brasil, Peru, Rússia e Itália, ambos jovens com roupas descoladas da época, Rocco era muito mais baixo que a esposa além de mais sorridente, Esmeralda sempre ao seu lado com os braços em volta dele e o mesmo sorriso elegante. As fotos seguintes tinham eles se casando, fazendo coisas cotidianas ou simplesmente na praia, dava para ver a passagem do tempo passando para o lado e em seguida vim uma foto de Rocco com uma barriguinha e uma Esmeralda com uma cara feliz e abobalhada.

E assim seguiu, Rocco grávido com Esmeralda ou sozinho sendo fotografado enquanto trabalhava de jornalista. Ao passar do álbum sua barriga ficou maior até que tinha uma foto dele em uma cama de hospital com um bebê nos braços. Noah passou por uma multidão de fotos da Emevy bebê e entrando na primeira infância para em seguida entrar no ano que Emery nasceu. Ele era um bebê completamente careca, rosado e gorducho, parecia um mochi ou algo semelhante. As fotos dele ainda no hospital mostravam um Rocco quase atordoado, Noah sentiu uma espécie de pânico em imaginar aquele bebê enorme nascendo, pensando no bebê enorme dentro de si também.