Capítulo 20

150 25 18
                                    

De volta ao quarto o silêncio entre Rodolffo e Juliette se fez. Ele pensou ser melhor assim, já que no jardim eles estavam tão bem.

Juliette queria que ele dissesse alguma coisa, mas também não tomou iniciativa para iniciar um diálogo.

Foi logo tomar banho e ao se ver no espelho viu o quanto estava afetada. Seus batimentos cardíacos estavam  acelerados e ela sentiu que estava lubrificada.

Mesmo que seu racional não quisesse, seu corpo estava se entregando ao homem com quem tinha um acordo. Os beijos trocados eram bons o suficiente para se assemelharem a um doce e ela queria sempre mais, mesmo que negasse até o final.

Saber que Rafaela estava grávida foi como o tocar de um alarme e confirmar o passado de Rodolffo aumentou ainda mais o som.

Ele poderia lhe dá um filho, se quisesse e ela poderia lhe dá sexo, que ele desejava. Seria uma boa troca? Ela julgou que sim.

Ao fim do contrato seu plano era um só: voltar ao Pernambuco e abrir um negócio próprio, mas estava destinada a viver sozinha já que cansou de procurar o companheiro ideal. Mas se voltasse com um bebê tudo seria diferente.

Passou o banho inteiro a pensar sobre isso e se sentiu também uma estúpida, mas quem sabe um dia teria coragem de falar sobre isso.

Quando ela saiu do banheiro, Rodolffo logo entrou. Estava sorrindo como a muito não fazia, tinha vivido algo único naquele jardim.

Juntos se arrumaram e foram jantar. A vista da cidade parecia um cartão postal.

Rafaela e Juliette eram as mais falantes

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Rafaela e Juliette eram as mais falantes. Roberta era sempre ácida e o marido dela acabou deixando a mesa logo depois do prato principal, então ela foi atrás.

- Eu acho que eles não estão bem no casamento. - opinou Joaquim.

- Querem ir dormir conosco Roberta? Cabem vocês conosco. - convidou Juliette.

Rafaela olhou para o irmão e abanou a cabeça.

- Não querida. Vamos dormir com a Roberta e o Max. Podem dormir tranquilos.

Tudo o quê Rodolffo queria era não dormir. Desejava a todo instante a entrega completa de Juliette e ela disfarçava muito bem, mas a qualquer toque ansiava por um novo beijo.

- Vamos indo meu queridos. Até amanhã. - disse ao se despedir Rafaela.

- Até amanhã. - disse Joaquim e os casais se abraçaram.

Rodolffo ainda não queria ir embora.

- Que tal um vinho?

- Não. É melhor ir deitar.

- Eu só quero se for por cima de você.

- Não comece. Aquilo tudo foi para a Roberta nos ver.

- Não Juliette. Nem você acredita nisso. Eu sei que seu corpo quer o meu. Mesmo que seja virgem, isso também acontece com você.

- Rodolffo, não comece.

- Não vou te fazer sofrer. Eu prometo ser carinhoso do jeitinho que você sonhou.

- Não continue com isso.

- Deixe de resistir Juliette.

- Eu vou levantar daqui e vou para o quarto, se não vinher comigo ficará do lado de fora.

Rodolffo foi a seguindo e no meio do caminho a segurou pela cintura lhe dando um beijo que fez as pernas de Juliette tremerem.

A respiração era ofegante e o rubor na sua face era evidente. Rodolffo a levou nos braços para o quarto e na porta dele iniciou-se um novo beijo.

...

Um amor irrecusável Onde histórias criam vida. Descubra agora