Juliette sentiu a fofura do colchão quando suavemente foi depositada sobre a cama. Rodolffo lhe deu vários beijinhos pelo rosto e depois segurou seu rosto com as mãos.
- Não tem a prática, mas sabe o quê vamos fazer aqui não é?
- Seja rápido! - baixou o olhar.
- Olhe para mim... Não somos dois animais, mesmo que eu não seja um homem romântico, quero que seja bom para nós dois...
Juliette calou sua boca com um beijo e logo foi o ajudando a tirar a camiseta. As mãos habilidosas de Rodolffo passearam pelas pernas de Juliette e logo ela estava livre do vestido que usava.
- Linda! Perfeita.
- Me beija!
Um novo beijo se iniciou e tudo era muito envolvente entre o casal. Rodolffo entrelaçou os seus dedos nos de Juliette e beijou seu pescoço, descendo com cautela até a altura do busto.
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- Reclame se não gostar do que eu vou fazer agora. - ele disse antes de abrir a tranca do sutiã da sua amada.
- Rodolffo... Estão batendo na porta.
As batidas os tiraram do momento de intimidade. Deixando ambos frustrados.
Rodolffo cobriu Juliette e tentou se recompor antes de abrir, mas estavam quase arrombando a porta do quarto.
- O quê é isso? - ele disse alterado, mas foi logo rendido pelos policiais.
- Está preso!
Juliette deu um pulo da cama e imediatamente se vestiu.
- O quê está acontecendo?
- Esse homem estava abusando da senhora?
- Ele é meu marido.
- Pois o seu marido está sendo preso por assédio sexual a recepcionista desse estabelecimento.
- Que absurdo é esse? Eu não assediei ninguém. Mal parei aqui desde que cheguei. Estão me confundindo com alguém.
- Senhor policial eu juro que meu marido esteve comigo todo tempo, é impossível que tenha sido ele.
- De toda a forma está preso para averiguação.
- Deixem o meu marido. - Juliette segurou o braço do policial e ele a empurrou.
Obviamente Rodolffo reagiu e levou algumas cassetadas. Juliette ficou chorando enquanto ele era levado.
Logo Rafaela e Joaquim vinheram ver o quê acontecia, amparando Juliette. Enquanto Roberta e Max fingiam dormir.
- Funcionou Roberta e ele ainda apanhou. - disse Max ao ir ouvir o movimento no corredor.
- Ele estava se achando, é bom para baixar a crista. Rodolffo acha que dessa vez vai ser feliz? Não enquanto eu puder impedir. De pequenos acidentes, a alguns equívocos, ele vai perdendo a saúde mental e quando ele ficar completamente louco, papai não terá outra alternativa a não ser colocar você como presidente da empresa.
- E qual fim vai dá a essazinha?
- Se ela engravidar com certeza eu vou fazer ela sofrer algum acidente, se será fatal ou não, vai depender do comportamento dela comigo. Por hora ela me parece a Monique, então já sabe...
- Você é muito terrível.
- Odeio tanto o meu irmão e meu principal ódio é que não sei de onde ele tirou essa mulher. Por que eu sei que não é um relacionamento antigo, são dois mentirosos, mas estão enganando todos. Será que foi por dinheiro Max?
- Acho que não. Ela parece gostar dele de verdade. Está chorando absurdos, o Joaquim está tentando acalmar.
...
- Não é verdade isso Rafaela. Como isso aconteceu? Ele não ficou sem mim nenhum instante.
- Calma Ju. Paciência querida. Vamos tirar o mano.
- E bateram nele. Por que fizeram isso?
- Por que aqui é assim. Rodolffo é esquentado e tentou reagir. Mas isso tudo é um grande engano.
Enquanto uns lamentavam e outros vibravam, Rodolffo seguia algemado para a delegacia.
- Isso é para aprender a respeitar uma mulher.
- Eu estava com a minha mulher e não olhei para outra. Isso é uma calúnia, mas quem fez isso vai pagar caro.
