Existem pessoas na vida que nos salvam, quando nem sabíamos que precisávamos de salvação.
Valentina Albuquerque estava vivendo um momento difícil no seu casamento, mas a sua vida se torna um completo caos quando de repente seu filho fica doente. Soz...
— As vezes me da vontade de mandar aquele hospital ir pra puta que pariu. - Duda diz enquanto se jogava no sofá, eu apenas ri.
— Pensa pelo lado bom, só segunda agora. - digo indo até a cozinha.
— É uma benção. Vou passar todo esse tempo sem me preocupar com nada que não seja minha Netflix! - coloquei água no copo e voltei até a sala.
— Nem com a sua mulher? - me sentei no sofá junto com ela. - Inclusive, que horas ela chega?
— Ela não vem.
— Vocês não iam comigo? - me levanto. Eu precisava começar a me arrumar!
— Eu vou. Giovanna vai pegar com a Kiara e a Manuela, vão todas juntas. - Duda diz se levantando também.
— Ih brigou?
— Não ué, só não nascemos grudadas.
— Quem te viu quem te vê hein Eduarda! - começo a andar até o quarto. - Vamos sair um pouco mais cedo, fiquei de pegar a Natalie na casa dela.
— Hmm, natalie.. - Duda sai andando na minha frente.
— Nem vem! - disse entrando no meu quarto.
Era óbvio que eu e Natalie não tínhamos nada além de uma amizade boa.
Tomei meu banho rápido e logo fui arrumar meu cabelo, estava afim de valorizar o ondulado dele hoje e assim fiz. Confesso que eu não era profissional nisso mas estava bem bonito.
O clima no Rio de Janeiro não estava dos melhores, então acabei escolhendo um conjunto amarelo de calça e uma sobreposição e para a parte de baixo um cropped preto. Alguns acessórios dourados, um saltinho preto e uma maquiagem de leve me deixaram perfeita para à ocasião.
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O grupo todo estava indo almoçar no restaurante das mães da Duda. Todo mundo precisava de diversão e achamos que essa seria a oportunidade perfeita.
— Eduarda, to saindo em 5 minutos! - disse indo até minha penteadeira mais uma vez. Peguei meu perfume e dei algumas borrifadas por todo o meu corpo, aquele cheiro me lembrava a Valentina.
Não queria pensar nela agora porque sabia que ia chorar, então peguei minha bolsa e meu celular para finalmente sair do quarto. Quando cheguei na sala, encontrei Duda jogada no sofá. Ela usava um vestido rosa que valorizava todas suas curvas.
— Que gata é essa! - minha amiga se levanta.
— Então são duas. - rimos. - Vamos?
— Vamos! To doida pra beber uma boa taça de vinho. - Ela diz caminhando até a porta e eu a segui.
Nessa última semana tomei vergonha e comprei meu carro. Parei pra ver o quanto eu gastava com transporte e vi que tava dando um valor absurdo, um carro seria muito mais econômico além da praticidade.
