Existem pessoas na vida que nos salvam, quando nem sabíamos que precisávamos de salvação.
Valentina Albuquerque estava vivendo um momento difícil no seu casamento, mas a sua vida se torna um completo caos quando de repente seu filho fica doente. Soz...
Rotina. Como uma palavra que um dia me deu tanto conforto hoje se tornou algo que eu simplesmente detesto? Desde pequena seguia alguma rotina que eu mesma planejava na minha cabeça, mas depois que me casei, rotinha virou o meu maior terror!
Acordar antes do despertador está sendo mais comum do que eu gostaria. Hoje acordei alguns minutos mais cedo do que eu deveria e aproveitei para pensar um pouco sobre o quão cansada eu estava. Trabalho, maternidade, casamento... quando tudo se junta te deixa um bagaço!
Tudo que eu queria era poder viajar e passar alguns dias na praia, essa é uma ideia que sem dúvidas eu iria falar com o gustavo mais tarde.
Gustavo, meu querido (ou não) esposo. Na época em que começamos a namorar até quando nos casamos era tudo incrível, até que eu engravidei e ele mudou. Se tornou uma pessoa fria e distante, na maioria das vezes eu não sabia oque passava na cabeça dele. Eu amo o gustavo mas sempre achei que nosso casamento foi precipitado, talvez por conta da pressão que existia em nossas família. Hoje, anos depois a minha única certeza é que o nosso casamento caiu na rotina (tá aí um mais um motivo que me faz odiar rotina). Eu sei que no fundo pode existir amor entre a gente; mas não o tipo de amor que deveria. Apesar de amar o Gustavo, as vezes ainda me pergunto se fiz a escolha certa.
Ignorando totalmente os meus pensamentos, me levanto e sigo até o banheiro da suite para iniciar minha rotina da manhã. Após um tempo rápido banho gelado, faço minha skincare e uma maquiagem simples, indo até o closet para escolher a roupa ideal para dia de hoje.
Depois de tanto olhar, acabo optando por uma calça clochard, uma camiseta e por cima um kimono, todos preto. Foram as escolhas perfeitas para o dia de hoje.
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Nos pés coloco um scrapin, aproveito para colocar meus acessórios e também algumas borrifadas de perfume. Por fim, pego minha bolsa, saio dali e voltando ate perto da cama.
Solto um suspiro, de cansaço talvez, ao observar o Gu dormindo. Rapidamente pego meu celular e saio daquele quarto afastando todos os meus pensamentos.
Caminho até o quarto ao lado, logo abrindo a porta e vendo meu pequeno encolhido na cama. Desde pequeno o Nick tem a mania de dormir abraçado com a coberta, pode estar a temperatura mais baixa do ano mas ele vai estar sempre abraçado com a coberta ao invés de usar ela para cobrir o corpo.
Deixo minha bolsa perto da porta e vou até a cama, me sentando ali.
— Bom dia filho! - deixo um beijo em sua testa e rapidamente percebo que ele estava mais quente que o normal. Sempre após o meu bom dia ele acorda ou me responde mesmo que de olhos fechados, hoje ele se encolheu mais ainda naquela cama.
Me levanto e rapidamente caminho até a pequena cômoda que havia ali, pegando o termômetro e retornando até a cama.
Nicolas sempre teve pavor de qualquer coisa que envolva a medicina. Odiava tomar remédios, odiava medir a temperatura e obviamente odiava com todas as forças ir ao médico. Por isso e outros motivos sempre tento ao máximo resolver qualquer sintoma dele em casa ou então chamava a Manu que era a única médica que ele aceitava. Sempre falava que a "dinda manu não faz dodói".