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Judith

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Judith

Não sei o que é pior, estar no meio de uma aglomeração de pessoas ou ser o centro da atenção delas. Penso enquanto subimos os degraus que nos leva para dentro do exuberante prédio.

— Você está bem? — Thomas procura saber, mas apenas suspiro baixo tentando me conter.

— Eles estão nos olhando — digo o óbvio.

— Sim, estão.

Thomas parece não se incomodar com isso.

— Tente relaxar, porque em alguns segundos a curiosidade deles vai aguçar ainda mais.

— Aguçar? Como ass...

Não consigo terminar a minha frase, pois inesperadamente a boca de Thomas toma a minha em um beijo muito envolvente capaz de roubar o meu ar e sem saber o que fazer fico estática, enquanto a sua língua invade a minha boca.

— Me toque, Judith! — Thomas ordena áspero e baixo em minha boca, e mesmo trêmula, espalmo a minha mão no seu peito, sentindo a sua dureza imediatamente. E quando o beijo se acaba puxo o ar tentando me recompor. — Sorria, eles estão olhando! — Outra ordem e de rabo de olho percebo os olhares espantados em cima de nós, seguidos de alguns burburinhos.

Forço um sorriso, escondendo o meu rosto contra o seu peitoral e no ato, ele beija calidamente o topo da minha cabeça.

— Isso! Agora vamos dançar.

— Não sei se consigo. — O interrompo, erguendo a minha cabeça para olhar nos seus olhos, pois a minha vontade agora é de encontrar uma cadeira antes que as minhas pernas bambas me levem ao chão.

— É claro que consegue.

Dito isto, o Duque segura na minha mão, cruza os nossos dedos e guia-me para o meio do salão no exato momento que alguns instrumentos começam a tocar Thinking Out Loud. Engulo em seco quando a sua mão se espalma nas minhas costas nuas, colando-me ainda mais a ele e os seus olhos firmes penetram-se nos meus, mantendo-os cativos. Então Thomas começa a se mexer dentro do grande salão como se flutuasse pelo piso lustroso, levando-me consigo.

Imediatamente sinto-me presa dentro de um conto de fadas. É assustador, mas é envolvente ao mesmo tempo. E quando a música se acaba somos alvejamos por uma salva de palmas, porém, ainda continuamos nos olhando como se o mundo não nos importasse nesse momento.

— Preciso beber algo. — Resolvo quebrar esse encanto antes que ele me leva a sucumbir em um caminho que pretendo me distanciar o máximo possível.

— Uma taça de champanhe deve...

— Não tem uísque ou algo mais forte? — O interrompo, mas ele me lança um olhar repreensivo.

— É melhor ir com calma, futura esposa.

Um Duque Em Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora