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Judith

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Judith

... Judith Evans, apesar de nos conhecermos tão pouco seu sei, eu sempre soube que nascemos um para o outro. Querida, você aceita se casar comigo?

— Ah!

Acordo em um sobressalto, puxando o ar com forço e sentindo a minha garganta seca. Imediatamente salto para fora da cama e saio do quarto em busca de água. Definitivamente estamos cometendo a maior loucura das nossas vidas. Penso quando abro a geladeira e pego uma garrafinha dentro dela. Contudo, ao abri-la, meus olhos param em cima do anel de diamante no meu anelar.

... Sim!

Esse som preenche os meus ouvidos e me dou conta de que não foi um sonho.

— Eu estou noiva!

Dizer isso em voz alta me apavora e me esqueço da água imediatamente, para andar de um lado para o outro. A visão de Thomas ajoelhado diante de mim e do seu sorriso se abrindo quando ouviu a afirmação sair da minha boca. Céus, a aliança deslizando pelo meu anelar me causou um frenesi que eu não consigo explicar e depois tudo ficou no automático.

— Eu vou me casar!

Constatar isso causa um frio horrendo na boca do meu estômago e eu corro para o banheiro social, agachando-me perto do vaso sanitário para vomitar, mas não sai nada de dentro de mim.

— O que estou fazendo? Onde estou me metendo? Ah! — Choramingo, encostando-me na parede de azulejos atrás de mim.

Você é maluca, Judith Evans!

Completamente, inteiramente e irracionalmente maluca!

Entre tantas noites mau dormidas, eu sei, essa será a pior de todas.

***

Na manhã seguinte já estava arrumada e pronta para ir a empresa e sequer consegui engolir um gole do café forte e fumegante que me servi. O meu estômago continua embrulhado e os meus pensamentos parecem pesar toneladas dentro da minha cabeça. No entanto, eu tinha algo em mente e não queria um aglomerado de pessoas em cima de mim com suas especulações excessivas.

— É o melhor a se fazer. — Penso alto, tirando o anel do meu dedo e o envolvo com um lenço de linho, largando-o dentro da minha bolsa. Juro que me senti aliviada com isso e me senti eu mesma, sem qualquer marca real sobre mim.

— Bom dia, Judith!

— Bom dia, Darly! O Senhor Hill já chegou? — inquiro adentrando o meu escritório e logo após largar a minha bolsa em cima da minha mesa, me deixo cair sentada na minha cadeira.

— Ainda não. — A garota parece me avaliar por alguns segundos. — Você está bem?

— Estou.

— Parece cansada.

Um Duque Em Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora