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Thomas

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Thomas

— O que está fazendo, sua graça? — Ela pergunta perto demais da minha boca.

É inevitável perceber o quanto Judith está trêmula, ansiosa e... com medo. Isso me intriga, e me instiga também. Essa perigosa mistura de inocência e sensualidade aumenta ainda mais o meu desejo. Contudo, a sua visão dentro daquele vestido me faz sufocar um pouco e eu me lembro do porquê estou nesse estado deplorável agora.

No que ela estava pensando quando o vestiu?

O que ela queria provar com isso?

De alguma forma não me sinto atingido por ela trazer de volta uma lembrança que deveria fazer o meu coração sangrar outra vez. Na verdade, eu fiquei com raiva por ela desejar ser igual a Rebecca, quando eu amo essa sua simplicidade e meiguice. Eu não quero outra Rebecca na minha vida. Eu quero essa Judith que está bem aqui diante de mim com esse seu ar inocente, fitando-me cheia de receios e nervosa só por estar me despindo, e querendo me levar para debaixo do chuveiro. Eu quero essa mulher determinada a ter uma profissão, mesmo sabendo que ela não precisa de uma. Eu quero o seu sorriso que de alguma forma tem iluminado os meus dias... eu simplesmente a quero para mim.

— Que merda, Judith! — berro furioso quando sinto a água gelada do chuveiro molhar o meu corpo. E no fim, ela tinha razão. A frieza da água dissipou todo e qualquer sinal de embriaguez. Mas ela não precisa saber disso.

Travesso, a puxo para debaixo da água junto comigo. Judith grita, xinga e se debate, tentando se livrar do meu agarre, mas é tarde demais. Os nossos olhos se encontram, a nossa atmosfera muda completamente e eu a beijo profundamente, prensando-a contra o vidro fosco do box e na sequência, escuto o seu gemido escapar da sua boca direto para a minha.

— Eu disse que quero você, minha esposa — rosno carinhoso, porém, áspero e ainda em sua boca, erguendo-a imediatamente do chão e logo começo a me desfazer das suas roupas encharcadas. Entretanto, tenho o cuidado de mudar a temperatura da água e logo estou apreciando a maciez dos seus seios na palma da minha mão.

— Hum! — Judy solta um gemido apreciativo, envolvendo-me com seus braços e pernas. E não demora para eu estar completamente acomodado dentro dela.

— Ah, eu amo esse seu calor! — Um grunhido escapa da minha boca, quando começo a fazer uma trilha gostosa de beijos no seu maxilar, seguindo pela lateral do seu pescoço, chegando no seu ombro e depois mais para baixo, abocanhando o bico entumecido do seu seio.

— Thomas! — Ela delira com o meu toque ousado, apertando as suas carnes. E ganancioso, sugo o bico sem qualquer piedade. — Oh... céus! — Ela resfolega e se mexe, indo de encontro as minhas estocadas firmes.

— Estou ficando viciado você, Duquesa — confesso com aspereza, tomado de desejo, ardendo em febre por ela.

E é a mais pura verdade. Judith Evans tem preenchido os meus pensamentos constantemente. Ela está revirando o meu sistema, mexendo com a minha cabeça e é ela quem comanda os ritmos do meu coração, levando-o desde a paradas bruscas ao aceleramento demasiado. Isso tem roubado a minha paz ou qualquer senso de autoridade que eu deveria ter com o meu título.

Um Duque Em Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora