Após perder os seus pais de forma repentina e trágica, Thomas Elliot tornou-se o mais jovem e poderoso Duque de Birmigham. Cobiçado pelas moças da alta sociedade inglesa, Thomas escolheu a mais linda e delicada filha de um conde para se casar e não...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Judith
— Judith! — Josephine exclama assim que me vir entrar na mansão. Logo alguns empregados da casa vão até o carro e começam a tirar algumas malas de lá.
Sorrio quando as outras correm na nossa direção.
— Aconteceu alguma coisa? — Ela indaga e enquanto os seus olhos percorrem ávidos ao nosso redor a procura de Thomas, Abigail, Violet e Sophie envolvem a minha cintura com seus braços ao mesmo tempo. — E onde está o meu irmão?
— Vamos entrar, meninas, eu explico tudo lá dentro.
Enquanto caminhamos para dentro da casa, as menores me enchem de perguntas eufóricas e quando alcançamos a sala de estar seus abraços meigos e afáveis me fazem lembrar de tempos que achei ter perdido em minha memória. Depois vieram as inúmeras perguntas outra vez. Algumas engraçadas e outras bem curiosas, porém, não menos divertidas.
— Ah, eu trouxe presentes! — falo, aumentando a euforia.
— São coloridas.
— E lindas.
— Diferentes.
Elas falam quando distribuo as bijuterias artesanais da ilha.
— Eu amei! — Lydia abre um amplo sorriso.
— Pode ajudar? — Josephine me entrega o colar para eu colocar no seu pescoço. — As meninas da faculdade vão amar.
— Ficou lindo, Josephine! — Abigail sibila e logo se anima a colocar o seu. Depois elas simplesmente voltaram a me abraçar. Abraços que fiz questão de receber e de me demorar em cada um deles. Até alguém nos interromper.
— Hora da escola, meninas. — Uma moça avisa trazendo sons desanimados para elas.
— Judith, essa é Nicole. Ela é a nossa cuidadora.
— Sua graça! — A jovem me cumprimenta com um sorriso meigo.
— É um prazer, Nicole! — Ela se surpreende com o fato de me aproximar e de abraçá-la. Sem jeito, me afasto dela.
— É melhor irmos ou vamos nos atrasar. — Ela avisa. Parece sem graça e as suas bochechas ganharam um leve tom rosado.
— O que eu fiz de errado? — sussurro discretamente para Josephine.
— Você é a primeira duquesa a abraçar uma empregada com tanto carinho. — Ela segura um riso.
— Oh! — É tudo que consigo dizer. E logo que elas saem da sala penso em ir para o meu quarto e...
Meu quarto, não definimos isso ainda.
Deixo meus ombros caírem.
— Boa tarde, sua graça! — Uma voz conhecida me faz olhar para trás.
