Após perder os seus pais de forma repentina e trágica, Thomas Elliot tornou-se o mais jovem e poderoso Duque de Birmigham. Cobiçado pelas moças da alta sociedade inglesa, Thomas escolheu a mais linda e delicada filha de um conde para se casar e não...
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Thomas
— Bom dia, sua graça! — Flora diz assim que desço o último degrau da escadaria, alcançando a ampla sala de estar.
— Bom dia, Flora e as minhas irmãs?
— O aguardando para o dejejum, sua graça.
— Ótimo! — ralho, me dirigido imediatamente para a sala onde fazemos as refeições, encontrando as cinco garotas amontoadas sobre uma página de um jornal. Pigarreio para chamar a atenção delas para mim. — O que estão fazendo? — inquiro me acomodando a mesa, porém, recebo sorrisos estravagantes e olhares especuladores como resposta.
— Qual é o nome dela? — Josephine indaga lançando-me um par de olhos brilhantes.
— Dela quem? — Sirvo-me uma xícara de café. Contudo, ela ergue o jornal que tem uma enorme foto como destaque na primeira página.
— Ela é muito linda, irmão! — Lydia sibila sorridente.
— De onde ela é? — Sophie indaga curiosa.
— Você vai trazê-la aqui para nós conhecê-la, não é? — Violet questiona e antes que Abigail saia com mais uma interrogação faço um gesto de mãos para elas pararem de tagarelar.
—O nome dela é Judith Evans...
— Ela é brasileira? — Josephine irrompe.
— Sim...
— Como se conheceram? — Violet inquire.
— Na festa de casamento do barão.
— Ai meu Deus, estou ansiosa para conhecê-la! — Abigail cantarola animada.
— Ok, chega de conversa...
— Você a ama? — Lydia pergunta e eu fito os olhares esperançosos.
Engulo em seco.
— A Senhorita Evans virá esse final de semana jantar conosco, espero que se comportem — aviso fugindo completamente da pergunta de minha irmã número quatro.
— Ai que perfeito, irmão! Eu mesma cuidarei pessoalmente do cardápio desse jantar. Do que ela gosta? — Josephine indaga me deixando sem palavras.
Balbucio sem saber o que dizer.
— Ah... torta de avelã? — gaguejo.
— Isso é uma pergunta? — Sophie questiona fitando as irmãs.
— Não, Lydia, eu estou afirmando e quer saber, tenho trabalho a fazer.
— Mas você não comeu nada!
— Peça para Flora levar algo para mim no escritório — rosno, deixando um beijo em suas testas e saio dali antes que eu enlouqueça com tantas perguntas. Não demora e escuto algumas batidas na porta do meu escritório. — Entre! — ordeno para a empregada sem tirar os meus olhos de cima dos documentos de contabilidade das propriedades Birmingham. Logo escuto alguns passos dentro da sala, porém, continuo com os meus olhos atentos aos números. — Obrigado, Flora! — ralho quando uma pequena bandeja se arrasta pelo tampo da mesa.
