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Thomas

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Thomas

Três dias depois...

— E então, como foi o final de semana? — Josephine pergunta enquanto aguardamos Lydia e Judith descer a escadaria.

A verdade, é que desde que voltamos para a nossa vida real, tenho protelado ficar sozinho com a minha irmã e falar-lhe sobre os meus sentimentos. Apesar de ainda ser muito jovem, Josephine tem uma visão clara e adulta de como fazer as coisas. Sem falar nessa mania de que ela tem de perceber as minhas angústias e frustrações, mesmo eu tentando escondê-las a todo custo. Como na noite que levei a minha esposa para jantar com o intuito de agradá-la. Contudo, o meu comportamento rude pôs tudo a perder. Não importava o que eu fizesse, Judith sempre extraia o pior de mim.

— Foi... apaixonante — confesso tentando não me aprofundar nessa conversa. Ela sorrir.

— O que mais?

Rolo os olhos internamente.

E pensar que a ideia de a levá-la para longe da civilização foi todinha dela. Como uma garota tão jovem e inexperiente pode ter uma ideia tão sedutora e envolvente? Josephine Birmingham acertou em cada detalhe que mencionara. O jantar, a maneira de conversar, como entrar sem ser invasivo e como envolvê-la sem assustá-la. E com isso conheci uma Judith completamente diferente do que pensei que ela era. Uma linda mulher, sorridente e leve, que conversava abertamente como uma rosa que desabrocha em um jardim. A sua espontaneidade me cativou. E o fato de ela demonstrar os seus medos e inseguranças para mim fez-me sentir protetor.

Sim, eu quis protegê-la.

— Acho que estou apaixonado por ela. — Me pego dizendo e um sorriso largo demais se abre no rosto jovial.

— Ai meu Deus, Thomas! — Ela sibila com um brilho cintilante no olhar.

Contudo, toda a minha atenção é roubada pela imagem exuberante da minha esposa dentro de um vestido perolado, que abraça o seu corpo com uma perfeição que me prende e eu me esqueço de tudo ao meu redor. O decote ombro a ombro emoldura o seu colo com uma elegância refinada capaz de roubar o fôlego masculino. E começo a pensar nas dezenas de homens dentro daquele imenso salão, que com certeza a desejarão para si.

O inesperado ciúme me faz mexer na minha gravata impecável e eu respiro fundo, afastando esses pensamentos para longe de mim.

E enquanto ela desce os batentes da escadaria, o caimento dramático do corte seria se balança aos seus pés, dando espaço para os seus pés se mexerem. E quando ela chega ao último degrau não hesito em ir ao seu encontro. O seu perfume me envolve primeiro, agitando as batidas do meu coração. E segurar na sua mão para beijar-lhe as costas faz o meu sangue pulsar quente nas veias. Me pergunto se o meu corpo reagirá sempre com tamanha violência quando eu estiver tão perto dela assim.

— Você está linda, Duquesa! — sibilo baixo, sério e percebo um tom rouco na minha voz, sentindo o meu coração bater mais forte por ela.

— Obrigada, mas a estrela dessa noite não sou eu, Duque. — Judith sibila, abrindo um sorriso doce. E os seus olhos correm imediatamente para o topo da escadaria. Sigo o seu olhar e fico maravilhado com a entrada de Lydia, que surge tão linda em seu vestido longo e branco.

Um Duque Em Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora