Após perder os seus pais de forma repentina e trágica, Thomas Elliot tornou-se o mais jovem e poderoso Duque de Birmigham. Cobiçado pelas moças da alta sociedade inglesa, Thomas escolheu a mais linda e delicada filha de um conde para se casar e não...
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Judith
Idiota! Se ele prefere se afundar em trabalhos para mim tudo bem. Resmungo mentalmente enquanto caminho pelo corredor que me levará de volta a sala de estar. Assim que adentro o cômodo, bebo mais um gole do vinho e vou para perto do som. Uma travessura se passa pela minha cabeça e eu penso que isso deve ser o efeito do álcool na minha cabeça, que gira levemente.
Eu aperto o botão de ligar e uma playlist se forma no painel iluminado. Deslizo levemente o meu indicador pela lista a procura de algo dançante e sorrio quando encontro algo que me agrada. Então aperto novamente o botão e Girls Like You começa a tocar.
Ah, eu amo essa música!
Penso, entregando-me ao seu embalo levemente dançante e no ato, fecho os meus olhos, erguendo a minha taça. Sinto-me leve e livre, e acho que vou atribuir isso a bebida também. Porque eu nunca fiz na vida e sério. Por que nunca fiz?
A resposta é bem simples. Me dediquei a minha vida adulta, entregando-me ao meu trabalho e céus, nem sei o significado da palavra diversão. Mas algo acontece. Algo que me resgata desse momento só meu. O seu toque inesperado em cada lado da minha cintura.
O calor das suas mãos.
Oh céus, elas me esquentam e ao mesmo tempo me fazem relaxar. Então me pego mexendo junto ao seu corpo. Sinto-me febril quando o seu rosto se afunda entre os meus cabelos e o seu hálito esquenta a pele da minha nuca, causando-me arrepios por todo o corpo. Thomas mexe o seu corpo junto com o meu em um rebolado sexy e travesso, e logo a sua mão se espalma na minha barriga, deslizando preguiçosamente para a minha coxa.
A música se acaba e apenas os sons das nossas respirações preenche a sala. Ele se afasta e desejosa, me viro de frente para ele. Ninguém diz nada e os nossos olhos não se desconectam.
— Eu... vou encher a minha taça...
— Nada disso, mocinha. — Thomas segura na minha mão e me puxa na sua direção. A leve tontura me faz tropeçar e o meu corpo se impacta com o seu.
Perto demais. Penso quando uma sensação incrível me toma e me atrevo a erguer os meus olhos para fitar os seus. Nossas respirações se confundem e eu já não consigo pensar direito. Portanto, fito os seus lábios e chego a desejá-los tocando nos meus, mas recebo um balde de água fria como resposta a pergunta que não ousei fazer.
— É melhor você ir dormir.
Fito os seus olhos outra vez. Eles estão nublados e indecifráveis.
— Você tem razão. — Concordo me afastando dele e quando ele me estende a sua mão lhe entrego a taça vazia. — Eu vou dormir. — Giro nos meus próprios calcanhares e trêmula, caminho para a escadaria. No entanto, o meu pé vacila no primeiro batente e eu solto um som agudo, porém, festivo, me recompondo em seguida.
