3.13- PARABATAI

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PROMESSAS QUEBRADAS "Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; Onde quer que morreres morrerei eu,...

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PROMESSAS QUEBRADAS
"Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o Senhor, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti."

Sua presença era uma mistura de beleza terrível e poder esmagador. Com chifres majestosos e olhos que brilhavam como brasas infernais, ele segurava a Espada das Trevas, uma arma forjada nas profundezas do inferno, capaz de cortar a própria essência da existência.O choque de suas energias fez o ar vibrar e os céus rugirem. Sem palavras, sem necessidade de explicações, ambos sabiam que aquele seria o confronto final, o desfecho de uma rivalidade que remontava à aurora dos tempos.Com um rugido que ecoou por todos os reinos, Miguel lançou-se adiante, sua espada rasgando o ar em um arco reluzente. Lúcifer respondeu em igual medida, sua lâmina negra encontrando a de Miguel com um impacto que lançou ondas de energia em todas as direções. O solo sob seus pés quebrou-se e levantou-se em fragmentos incandescentes, testemunhando o poder absoluto dos combatentes.As lâminas entrelaçaram-se em uma dança mortal, faíscas de luz divina e trevas profanas explodindo a cada golpe. Miguel avançava com golpes rápidos e precisos, sua técnica impecável e sua determinação inabalável. Cada movimento era uma prece em ação, um lembrete da sua devoção eterna ao Criador.Lúcifer, por outro lado, lutava com uma ferocidade e graça incomparáveis. Sua força era uma manifestação da rebeldia e da sede de liberdade que o havia levado à queda. Cada golpe era uma declaração de sua rejeição à autoridade divina, uma prova de seu poder e orgulho indomáveis.Miguel desferiu um golpe poderoso, sua espada descendo com a força de um meteoro. Lúcifer bloqueou com a lâmina negra, e os dois ficaram travados, rostos a poucos centímetros um do outro. "Ainda pensa que pode vencer, irmão?", Lúcifer sussurrou, sua voz um sussurro de promessas antigas e traições."Não se trata de vencer, Lúcifer," Miguel respondeu, seus olhos brilhando com a luz da fé. "Trata-se de proteger o que é justo e verdadeiro."Com um grito de esforço, Miguel afastou Lúcifer, suas asas batendo com força para ganhar distância. Em um movimento fluido, ele ergueu a mão esquerda, convocando uma lança de luz pura, que arremessou contra Lúcifer. O demônio desviou habilmente, mas não rápido o suficiente para evitar que a lança perfurasse uma de suas asas, fazendo-o rugir de dor e fúria.Lúcifer retaliou com um gesto, e do chão emergiram tentáculos de sombra, retorcendo-se e envolvendo-se em torno de Miguel. O arcanjo lutou contra as amarras escuras, sua luz queimando-as enquanto ele se libertava, mas Lúcifer aproveitou a distração para lançar-se em um ataque frenético. Suas lâminas colidiram novamente, o som metálico reverberando como trovões.A batalha se intensificou, os golpes se tornando mais rápidos e ferozes. A paisagem ao redor deles refletia o caos da luta: montanhas desmoronavam, rios ferviam, e o céu parecia dividido entre luz e escuridão. As forças celestiais e demoníacas ao longe cessaram seu combate, hipnotizadas pelo duelo épico de seus líderes.Com um movimento inesperado, Lúcifer invocou um furacão de chamas negras, lançando-o contra Miguel. O arcanjo cruzou suas asas à frente, criando um escudo de luz que dissipou as chamas, mas o impacto foi suficiente para empurrá-lo para trás. Lúcifer aproveitou a abertura, avançando com uma série de golpes devastadores que Miguel mal conseguia bloquear."Você sempre subestimou meu poder, Miguel," Lúcifer disse, sua voz ecoando com uma mistura de triunfo e desprezo. "Sempre acreditou que sua luz era suficiente para me vencer. Mas o que você não entende é que eu sou mais que um simples rebelde. Eu sou a prova viva de que até mesmo o paraíso tem suas falhas."Miguel respondeu com um golpe poderoso, sua lâmina cortando o ar com precisão cirúrgica. "E você é a prova de que até mesmo o ser mais belo pode ser corrompido pela ambição," ele retrucou, sua voz firme e implacável. "Seu orgulho será sua ruína, Lúcifer."Lúcifer riu, um som que ecoou como vidro quebrando. "Então venha, irmão. Mostre-me a força da sua convicção."Com um rugido uníssono, os dois arcanjos chocaram-se novamente, suas lâminas emitindo um brilho cegante ao se encontrarem. Cada golpe carregava o peso de eras de conflito, de uma rivalidade que havia moldado o destino de todos os seres.Miguel concentrou-se, canalizando sua energia divina em um único ponto, sua espada começando a brilhar com uma intensidade que rivalizava com o próprio sol. Ele desferiu um golpe descendente com toda sua força, a lâmina cortando o ar em direção a Lúcifer. O demônio ergueu sua espada para bloquear, mas o impacto foi devastador, lançando-o para trás com uma força tremenda.Lúcifer ergueu-se lentamente, uma expressão de fúria absoluta em seu rosto. "Isso não acaba aqui," ele rosnou, seus olhos brilhando com uma intensidade infernal. Com um gesto, ele invocou uma tempestade de escuridão, as trevas girando ao seu redor como um vórtice.Miguel não recuou. Em vez disso, ele ergueu sua espada ao céu, e uma luz divina desceu, banhando-o em um brilho celestial. "Eu sou a espada da justiça," ele declarou, sua voz ecoando com uma autoridade inabalável. "E em nome do Criador, eu não permitirei que você triunfe."O confronto final estava prestes a começar. As forças da luz e das trevas reuniram-se ao redor dos dois combatentes, formando uma arena de energia pura. Com um último olhar de determinação e desafio, Miguel e Lúcifer avançaram um contra o outro, suas lâminas cruzando-se em um clímax de poder absoluto.Com um impacto de proporções cósmicas, as lâminas de Miguel e Lúcifer se cruzaram novamente, criando uma onda de choque que sacudiu o próprio tecido do universo. A luz e a escuridão lutavam por supremacia, cada golpe uma explosão de energias opostas. O cenário ao redor deles tornou-se um borrão de destruição.

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