3.23- A CRIAÇÃO

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PASSADO

Após o surgimento dos Monarcas e Governantes, o universo viu a necessidade de expandir sua complexidade, gerando novas formas de vida para preencher e manter o equilíbrio entre os reinos e dimensões. As energias primordiais que moldavam a existência - Luz e Sombras, Essência Vital e Magia Pura - começaram a criar seres diferentes, cada um com características únicas, em sintonia com os elementos dos quais foram moldados. Essas novas raças ganharam vida não apenas como habitante dos reinos, mas como peças fundamentais para preservar e sustentar a ordem do universo.

Os Lobisomens: Guardiões das Bestas e da Lua

Os Lobisomens foram uma das primeiras raças a surgir, concebidos a partir de uma fusão da energia primordial e da Essência Vital dos animais. Eles nasceram como criaturas conectadas à força dos ciclos naturais, especialmente à influência da Lua, que amplificava seu poder e despertava seu lado bestial. Essas criaturas, em sua essência, eram guardiões da natureza, incumbidos de proteger as florestas e os reinos selvagens dos excessos dos outros seres.

Criados inicialmente pelos Monarcas, os lobisomens herdaram o equilíbrio entre a luz e a sombra, o que lhes dava o dom de transitar entre o humano e o bestial. Com uma linhagem de Ancestrais Lupinos a liderá-los, cada lobisomem era escolhido em um ritual de transformação, onde sua conexão com a Lua revelava seu destino e sua força. Eles se organizavam em clãs, cada um com suas tradições e habilidades, e juravam proteger o equilíbrio natural das influências externas.

Os Vampiros: Portadores da Noite e da Vida Eterna

Os Vampiros foram gerados pelas Sombras mais profundas, com a intenção de criar uma raça capaz de resistir à passagem do tempo. Esses seres imortais eram, inicialmente, humanos escolhidos pelos Monarcas para serem guardiões noturnos. No entanto, a escuridão os transformou em criaturas sedentas pela energia vital dos vivos, o que os tornava perigosos e, ao mesmo tempo, fascinantes.

A essência da eternidade, que corria em suas veias, os tornou dependentes da energia vital dos mortais, levando-os a desenvolver uma sede de sangue. Como retribuição, ganharam força sobre-humana, sentidos aguçados e uma resistência extrema, mas eram vulneráveis à luz do sol, que ameaçava sua essência sombria. Os vampiros foram organizados em Covenas e liderados por Senhores da Noite, cada um com seu próprio código de honra e visão sobre como interagir com o restante do universo.

Os Bruxos: Mestres da Magia e Guardiões do Conhecimento Oculto

Os Bruxos foram a manifestação direta da Magia Pura em forma humana. Quando as energias do universo se entrelaçaram em um ponto de concentração extrema, seres humanos começaram a surgir com habilidades místicas, sendo capazes de manipular a energia ao seu redor para conjurar feitiços e alterar a realidade.

Os Monarcas e Governantes os acolheram inicialmente como aliados poderosos, permitindo-lhes estudar e aperfeiçoar suas habilidades. No entanto, o poder crescente dos bruxos os levou a serem independentes, organizando-se em Clãs de Magia e formando pactos com seres espirituais. Os mais poderosos, chamados de Arquimagos, eram os guardiões de antigos grimórios e segredos arcanos. Eles se tornaram tanto conselheiros quanto mediadores em conflitos entre as raças, mas seus interesses e lealdades eram frequentemente imprevisíveis, pois o conhecimento místico que possuíam lhes dava uma visão única da realidade.

As Fadas: Espíritos da Natureza e Guardiãs da Magia Elemental

As Fadas foram criadas pela Luz Primordial, sendo a personificação da pureza e da essência natural. Estas criaturas eram puras e espirituais, dotadas da capacidade de manipular elementos como fogo, água, terra e ar, além de poderes de cura. Sua função era proteger os segredos da natureza e preservar a harmonia entre os seres que habitavam os reinos.

Divididas em Cortes da Natureza, que representavam as quatro estações - Primavera, Verão, Outono e Inverno -, as fadas mantinham o equilíbrio dos ciclos naturais e possuíam hierarquias estritas, lideradas por Rainhas e Reis das Fadas. Embora gentis e benevolentes, as fadas eram seres de moral ambígua e gostavam de testar aqueles que invadiam seus territórios, impondo desafios e oferendas. Sua beleza encantadora era tanto uma benção quanto uma armadilha, e suas alianças eram difíceis de conquistar.

Os Elfos: Mestres da Sabedoria e da Força Elemental

Os Elfos foram criados a partir de uma combinação de Luz Primordial e Essência Vital, com uma ligação especial à terra e à sabedoria ancestral. Esses seres eram nobres e fortes, possuindo um conhecimento vasto sobre magia, natureza e combate. Com o tempo, se tornaram mestres da arte da guerra, mas também da diplomacia, dedicando suas vidas a preservar o conhecimento e a proteger a Terra e os segredos dos reinos.

Organizados em Tribos Élficas, cada uma especializada em diferentes áreas, os elfos tinham líderes conhecidos como Anciões Élficos, que transmitiam a sabedoria de suas gerações. Eles habitavam florestas antigas e lugares sagrados, onde o equilíbrio entre a vida e a magia era mantido. Para os elfos, a harmonia entre natureza e magia era a base de sua existência, e eles se opunham fortemente àqueles que ameaçassem destruir esse equilíbrio.

Os Hollows: Sombras Devoradoras e Guardiões dos Portais

Os Hollows eram a personificação da energia sombria que havia sido expulsa do reino dos Governantes durante a primeira Guerra da Dualidade. Formados pelas sombras perdidas, os Hollows tornaram-se criaturas de pura escuridão, sem forma fixa, mas com um desejo insaciável de consumir a luz e a energia vital.

Esses seres habitavam as dimensões mais sombrias, conhecidas como o Reino dos Vácuos, e atuavam como guardiões dos portais que ligavam diferentes realidades. Com o tempo, foram reconhecidos como uma raça por si só, e passaram a viver em bandos, guiados por Senhores das Sombras, que mantinham o controle sobre seus impulsos. Os Hollows não possuíam uma forma física permanente; podiam adotar qualquer forma que suas vítimas temessem, e sua presença era marcada pela ausência de luz e a sensação de um vazio avassalador.

Apesar de serem temidos, os Hollows eram essenciais para manter o equilíbrio entre os reinos, pois absorviam o excesso de energia sombria e garantiam que os portais entre os mundos permanecessem estáveis. Com o tempo, tornaram-se os intermediários entre as forças das trevas e a luz, mas eram desprezados por quase todas as outras raças.

A Complexidade e Rivalidade Entre as Raças

Essas raças coexistiram, cada uma cumprindo seu papel no equilíbrio universal. Contudo, as rivalidades entre elas começaram a surgir conforme suas naturezas e missões se entrelaçavam. Os vampiros, com sua sede de poder e sangue, entraram em conflitos constantes com os lobisomens, que viam os vampiros como ameaças ao equilíbrio da natureza. Bruxos e fadas, embora compartilhassem o dom da magia, muitas vezes se opunham na maneira de usá-la, pois os bruxos buscavam o conhecimento ilimitado, enquanto as fadas defendiam a proteção da natureza.

Elfos e hollows, em particular, mantinham uma rivalidade silenciosa, pois os elfos viam os hollows como abominações, enquanto os hollows consideravam os elfos um obstáculo ao seu propósito. Os bruxos, por sua vez, viam em todas as raças a oportunidade de expandir seu conhecimento, mas raramente eram confiáveis, mantendo alianças temporárias que lhes proporcionavam mais poder.

Essas disputas entre as raças geraram eras de guerra e paz, criando alianças e inimigos mortais, enquanto cada raça tentava cumprir seu propósito no universo.

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