3.20- ORIGEM DAS SOMBRAS

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PASSADO

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PASSADO

Capítulo 1: O Início dos Reinos e a Ascensão de Miguel e Lúcifer

Antes de qualquer ser consciente ou forma de vida, existiam apenas dois reinos: o Céu e o Inferno. Os anjos, criaturas da paz e harmonia, habitavam o Céu, enquanto os demônios, representantes do caos e destruição, governavam o Inferno. Desde o princípio, ambas as raças viviam em uma guerra interminável. Foi nesse contexto que nasceram Miguel e Lúcifer, filhos da antiga e prestigiada família Morgerstern, uma linhagem lendária entre os anjos.

Desde jovens, Miguel e Lúcifer demonstraram poderes extraordinários. Ambos foram treinados para se tornarem arcanjos e, com o tempo, se tornaram os guerreiros mais fortes do reino angelical. Cada um, à sua maneira, dedicou-se a defender o Céu contra as ameaças demoníacas. Unidos por um forte laço de fraternidade e pelo compromisso de trazer a paz ao universo, os dois enfrentavam o caos, sustentando uma relação de confiança e admiração.

Capítulo 2: Lilith e a Tentação do Abismo

Em meio a esse cenário de guerra, surgiu Lilith, uma figura bela e misteriosa. Inicialmente, Lilith não pertencia ao Inferno. Ela era uma entidade de natureza pacífica, cansada das guerras incessantes. Ela desejava acima de tudo que o conflito entre o Céu e o Inferno cessasse, acreditando que ambas as raças poderiam coexistir. Porém, Hades, o Deus do Submundo, viu potencial em Lilith e decidiu manipulá-la, atraindo-a para os caminhos das sombras.

Sob o comando de Hades, Lilith foi seduzida pela promessa de um poder sem limites, e assim ela caiu, transformando-se na primeira Rainha dos Demônios. Com isso, seu poder cresceu exponencialmente, a ponto de rivalizar com os arcanjos mais poderosos. Lúcifer, ao testemunhar a transformação de Lilith, ficou profundamente atraído por sua força e independência, mas também a via como alguém capaz de compreender seu próprio desejo por algo maior.

Capítulo 3: A Rivalidade entre Miguel e Lúcifer

Conforme o tempo passava, Miguel se tornava cada vez mais poderoso, enquanto Lúcifer parecia estagnado. Ambos competiram pelo posto de General das Hostes Celestiais, mas Miguel venceu. A derrota marcou Lúcifer profundamente, plantando uma semente de inveja e ambição em seu coração. Ele desejava algo além do reconhecimento do Céu; ele queria se tornar um Deus e governar tudo.

Em sua busca por poder, Lúcifer buscou Lilith, e os dois uniram suas forças e, eventualmente, seus corpos. Dessa união, nasceria uma criança com o poder de ambas as raças, destinada a ser a criatura mais poderosa da existência. Mas Lúcifer não se contentava em ser pai; ele queria o domínio absoluto.

Capítulo 4: A Revolução de Lúcifer

Para alcançar seu objetivo, Lúcifer iniciou uma revolução entre os anjos. Metade deles se uniu a ele, inspirados por sua visão de um novo mundo, enquanto a outra metade permaneceu ao lado de Miguel, leal ao equilíbrio. Lúcifer queria que Lilith se unisse a ele nessa luta, mas ela recusou, temendo as consequências de uma guerra no Céu. Em vez disso, ela ofereceu seu exército demoníaco para ajudá-lo.

Com esse apoio, Lúcifer lançou um ataque contra o Céu, e a guerra se tornou inevitável. Ele tentou convencer Miguel a juntar-se a ele, mas Miguel se recusou, determinado a manter a ordem e o equilíbrio no universo. Os dois irmãos travaram uma batalha épica, onde cada golpe refletia não apenas sua força física, mas suas diferenças de visão.

Ao final da luta, Miguel saiu vitorioso. Lúcifer foi banido e enviado ao Inferno, onde foi coroado o novo Rei dos Demônios. A queda de Lúcifer marcou o início de uma nova era de escuridão, enquanto ele manipulava o Submundo e fomentava o caos conhecido como Guerra das Sombras.

Capítulo 5: A Guerra das Sombras e o Poder da Maçã Dourada

A Guerra das Sombras não envolvia apenas anjos e demônios, mas também deuses, vampiros, lobisomens, bruxos, fadas, e elfos. Todos buscavam a Maçã Dourada, um artefato com uma fração do poder da criação, capaz de conceder a seu portador o domínio absoluto. Enquanto os demônios procuravam os Instrumentos Mortais - o Cálice Mortal, a Espada-Chave e a Coroa da Criação -, Lúcifer via a Maçã como a chave para sua ascensão definitiva.

Foi nesse período que Hades conheceu Elizabeth Wayland, uma princesa da Luz e futura rainha dos anjos. Elizabeth era uma guerreira destemida, e Hades se apaixonou profundamente por ela. Eles tiveram dois filhos gêmeos, Robby e Jacob, cada um herdeiro de poderes imensos. Mas ao descobrir que Elizabeth havia tido uma filha com Lúcifer, Hades foi consumido pela fúria, e sua sanidade começou a desmoronar.

Em busca de vingança, Hades matou anjos e demônios indiscriminadamente, perdendo-se cada vez mais na escuridão. Para combater a destruição, Zeus, o soberano dos deuses, usou a Maçã Dourada para criar uma nova linhagem, os Deuses da Escuridão, e assim começou uma guerra contra Hades e seus exércitos.

Capítulo 6: A Era dos Monarcas e Governantes

Com a escuridão se espalhando, certos guerreiros da luz aprenderam a controlar as trevas dentro de si, surgindo assim os Monarcas, uma classe de guerreiros que uniam luz e escuridão em perfeita harmonia. Pouco depois, uma nova classe surgiu: os Governantes, guerreiros da pura luz, empenhados em manter o equilíbrio.

A guerra entre Monarcas e Governantes culminou em um confronto final, onde Hades, dominado pela escuridão, lutou contra todos. No entanto, Zeus, usando a Yamato, a lendária espada forjada pelo primeiro anjo das trevas, selou Hades na Muralha dos Deuses, impedindo que ele continuasse a semear a destruição. Com a Yamato, Zeus usou seu próprio sangue para aprisionar Hades para sempre, e lançou a Maçã Dourada para outra dimensão, onde ninguém poderia alcançá-la.

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