Ret🤬
Que dor de cabeça do caralho que isso tá me causando.
Ryan: Não sei, o cara meio que não parecia muito empenhado em impedir a gente de fugir. Ele podia ter ido atrás das meninas enquanto o Souza tava comigo.
VG: Ele quer tirar o dele da reta.
Ryan: E se for uma armação? Eu espero por tudo vindo daquele lá.
VG: O cara sabe que não ia ficar assim, que uma hora ele seria cobrado. Pode ser só um jeito de se livrar.
Ret: Se for verdade é a nossa melhor chance de chegar no Souza. O cara é foragido, sabe muito bem ficar na encolha.
Ryan: Se for pra dar continuidade eu quero ir. Eu já deixei claro que quero fazer isso.
Ret: Ao mesmo tempo que acho que tu é um boa opção, também acho que é a pior.
Ryan: Não confia em mim?
Ret: Tu já mostrou ser de confiança. Mas talvez o teu ódio te cegue e tu pise na bola.
Carolina vai falar pra caralho se essa peste morrer, quero paz com a minha mulher.
E claro, não quero que não quero que o imbecil morra.
Ryan: Vou dar conta do recado.
VG: Que caralho-ele solta uma risada sem humor- Discutindo sobre dar cabo no Souza, nunca imaginei que ia fazer esta merda.
Ryan: Por isso mesmo que tem que ser eu. Nunca fui próximo do cara e o meu ódio não vai me cegar, só vai me deixar mais motivado.
Ret: Foda-se, quero paz. O trabalho é teu Ryan.
VG: Beleza, é a nossa melhor opção. Vamo escolher acreditar no tal Lucas e ver no que dá. Nossa melhor opção no momento.
[...]
Nem consegui almoçar com a minha loirinha hoje.
Porra, nem consegui infernizar ela por mensagem.
Estou com abstinência.
Ela mandou mensagem dizendo que estava na pizzaria com a minha irmã. Não tô nem aí se era algo entre as duas, agora vai ser entre nós três.
Estaciono a moto e do outro lado da rua e de longe escuto a risada da minha irmã. A mina parece que tá se engasgando, risada feia pra caralho. Coitado do Victor que mora com uma coisa dessas.
Dou nem dois passos quando escuto alguém me chamando. Viro dando de cara com a Miranda.
Ret: Que foi?
Miranda: Que grosseria é essa? Nem um boa noite?
Ret: Boa noite, que porra tu quer?
Miranda: Nossa, tá muito estressado. Já fosse bem mais legal. Não tá conseguindo aliviar a tensão? sabe que eu tô sempre disponível pra te ajudar com isso.
Ret: Tem como tu ir direto ao assunto e dizer merda tu quer? Tenho pressa, tô indo encontrar a minha mulher.
Miranda: Hmm, a amiguinha da tua irmã. Lembro dela no baile. De onde essa mulher saiu?
Ret: Mas que caralho, nada em relação a ela é da tua conta. Vou perguntar só mais uma vez? O que tu quer?
Miranda: Só estou com saudades.A gente se via com frequência e agora não esbarro contigo nem na rua. Só quero restabelecer o que tínhamos.
Ret: Não vai rolar. Não quero mais nada contigo, achei que isso tava claro. Tu tava lá quando apresentei a Carolina como minha mulher.
Miranda: Tava, mas não achei que fosse sério.
Ret: E desde quando tu tem que achar algo? Olha, cansei da conversa. E não vem atrás de mim de novo.
Viro as costas e sigo pra pizzaria. Minha loirinha e a feiosa da Larissa estão em uma mesa do lado de fora, Azevedo está com elas, o Ryan e o VG também. Como esses cornos chegaram antes de mim?
Carol: Você chegou!- ela abre um sorriso enorme ao me ver.
Ret: Tava com saudades, né?-me inclino dando um beijo nela.-Cada minuto sem mim deve ser uma tortura.
Ryan: Meu Deus, que cara meloso.
Ret: Esqueceu que eu sou teu chefe? Seu imbecil.- dou um tapa na nuca dele.
Carol: Pra que tratar ele assim? -ela estica a mão e faz carinho na cabeça dele, porra parece o cachorro de estimação.
Isso só pode ser castigo.
Sento do lado da minha loirinha e escolho ignorar os idiotas na mesa.
Só que não é tão fácil, porque eles não fecham a boca, é uma idiotice atrás da outra.
...
Assim que chegamos em casa a Carolina foi banho, claro que não perdia a oportunidade de ir junto.
Agora estou na cama participando de um interrogatório.
Carol: Tá mesmo tudo certo? Sabe que pode me falar se tiver algum problema.
Ret: Eu sei amor. São só uns problemas na boca, nada que mereça sua atenção.
Não vou trazer a história do Souza a tona, não até ter resolvido tudo.
Carol: Tudo bem-ela ajeita a cabeça no meu peito.- E o que você estava conversando com aquela garota antes de entrar na pizzaria?
Ret: Me vigiando dona Carolina?
Carol: Eu não diria vigiando, tá mais para observando. Mas e aí, qual era o assunto?
Eu deve ser um doente da cabeça. Por que a versão ciumenta da minha loirinha me excita pra caralho. Pra ser honesto, todas as versões dela me excitam.
Ret: Veio encher o saco, mas já mandei me deixar em paz. E deixei bem claro que tô com você.
Carol: Hmm, ela é bem bonita, né?
Ret: Não sei, eu curto uma loira em específico, não fico reparando nas outras.
Carol: Boa resposta, tá esperto.
Ret: Eu sei, tô preparado pra ser um marido nota 10.
Carol: Acredito que sim.- ela ergue o rosto para me der um beijo rápido e volta a deitar no meu peito.- Você já é incrível.
Ret: Eu sei, sou demais. Que sorte a tua,né? - provoco.
Carol: Muita sorte mesmo. De verdade, tenho muito sorte por você ter entrado na minha vida. Eu te amo muito.
Ret: Te amo muito mais, loirinha. Papo reto, eu que tenho sorte de te ter ao meu lado. E vai ser assim pra sempre. Quando tu menos esperar vai tá casada comigo e construindo família.
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Crime Perfeito
FanfictionCom ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.