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Carolina👑

Deixo a água quente correr pelo meu corpo e solto um suspiro com a sensação.

É bom estar em casa de novo, é espetacular saber que o Eduardo nunca mais será um problema em nossas vidas.

Abro os olhos quando o box é aberto e um Filipe com a cara amassada entra pra me fazer companhia.

Ret: Bom dia loirinha- ele beija a minha testa - Caiu da cama?

Carol: Bom dia amor. Minha mente ainda está muito agitada, não consegui ficar muito tempo na cama. E claro, quero fazer um bolo para o Ryan. Você vai passar o dia fora? - Imagino que tenha muita coisa pra resolver.

Ret: Sim, mas a gente vai almoçar juntos.

Carol: Você vem pra casa? - pergunto um pouco mais animada, mas ele nega me deixando confusa.

Ret: Não tu que vai no restaurante comigo. Tá na hora de tu começar a sair, viver tua vida.- abro um sorriso - Mas claro que é pra viver a vida comigo, tô incluso no pacote e não tem como remover.- Meu sorriso aumenta.

Carol: Como seu eu quisesse me livrar de você- passo os braços ao redor do corpo dele - Você é melhor coisa que já me aconteceu, e eu quero ter você em cada momento da minha vida, pra sempre.

Filipe não me responde, apenas me beija como se a nossa vida dependesse disso. E eu amo quando ele faz isso, me sinto tão amada e desejada que fico até zonza.

O corpo dele empurra o meu para trás até que eu esteja encostada na parede. Meu corpo de arrepia por conta do azulejo frio. Não consigo controlar o som que sai de mim quando ele segura meu cabelo com a mão esquerda e puxa enquanto mordisca o meu lábio inferior.

Ret: Nunca vou me acostumar com o quanto tu é gostosa - a boca desce pelo meu pescoço me fazendo gemer - Não tem nenhuma parte de ti que eu não seja completamente obcecado - a boca vai até meu seio sugando e mordiscando, o que me faz choramingar de prazer.

E então sem paciência para prolongar nossa tortura, Filipe me segura pelas coxas e me ergue me encaixando no colo.

É incrível como sempre parece novidade, nunca vou me acostumar com tudo que esse homem me faz sentir.

Solto  um gemido contra sua boca quando sinto ele me preencher.

Ret: Porra, que saudade de tá dentro de ti. A partir de hoje, nada de greve- dou risada da fala e colo minha boca na sua enquanto ele começa e entrar e sair de mim me fazendo gemer e pedir por mais.

                                           [...]

Ret:  Tô de boa porque confio no VG. Mas ela não tinha que ter saído daqui de madrugada, nem pra ficar com ele. Foi impensado.

Carol: Sua irmã estava muito preocupada com ele, - digo abrindo o forno para conferir o bolo - consigo entender ela, eu teria feito a mesma coisa para ver você.

Ret: Tenta me passar as pernas não- dou risada.- Mas eu faria o me mi por ti.

Me viro e me inclino sobre a bancada vendo ele tomar café.

Esse lado dele, o lado que faz de tudo pelas pessoas que ama, me faz pensar que eu teria muita sorte em tê-lo como pai dos meus filhos. Já tenho muita sorte em tê-lo como companheiro.

Crime PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora